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 Aborto: Crime ou Solução ? O Sono e a Interpretação dos Sonhos  Extra-Terrestres
Alimentação:Vegetal ou Animal ? Anjo da Guarda: Mito ou Realidade ? Final dos Tempos, Juízo Final
Vidas Passadas: O Rei e o Mendigo  Relações Familiares (Ódio, Amor,...) Desigualdades: Sociais e Intelectuais
     
     
     
     
     
     
     

 

 

 

 

 

 

 

 


O Sono e a Interpretação dos Sonhos

Pergunta de Allan Kardec: Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Pelos sonhos. Sabei que, quando o corpo repousa, o Espírito dispõe de mais faculdades que no estado de vigília. Tem a lembrança do passado e às vezes a previsão do futuro; adquire mais poder e pode entrar em comunicação com os outros espíritos, seja deste mundo, seja do outro. Frequentemente dizes: "Tive um sonho bizarro, um sonho horrível, mas que não tem nenhuma verossimilhança". Enganas-te. É quase sempre uma lembrança de lugares e de coisas que viste ou que verás numa outra existência ou em outra ocasião. O corpo estando adormecido, o Espírito trata de quebrar as suas cadeias para investigar no passado ou no futuro .

- Pobres homens, que conheceis tão pouco dos mais ordinários fenômenos da vida ! Acreditais ser muito sábios, e as coisas mais vulgares vos embaraçam. A esta pergunta de todas as crianças: "O que é que fazemos quando dormimos; o que são os sonhos ?" ficais sem resposta.

- O sono liberta parcialmente a alma do corpo. Quando o homem dorme, momentaneamente se encontra no estado em que estará de maneira permanente após a morte. Os Espíritos que logo se desprendem da matéria, ao morrerem, tiveram sonhos inteligentes. Esses Espíritos, quando dormem, procuram a sociedade dos que lhe são superiores: viajam, conversam e se instruem com eles; trabalham mesmo em obras que encontram concluídas, ao morrer. Destes fatos deveis aprender, uma vez mais, a não ter medo da morte, pois morreis todos os dias, segunto a expressão de um santo.

- Isto para os Espíritos elevados; pois a massa dos homens que, com a morte, devem permanecer longas horas nessa pertubação, nessa incerteza de que vos têm falado, vão, seja a mundos inferiores à Terra, onde antigas afeições os chamam, seja à procura de prazeres ainda mais baixos do que possuíam aqui; vão beber doutrinas ainda mais vis, mais ignóbeis, mais nocivas do que as que professavam entre vós. E o que engendra a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de nos sentirmos, ao acordar, ligados pelo coração àqueles com quem acabamos de passar oito ou nove horas de felicidade ou prazer. O que explica também as antipatias invencíveis é que sentimos, no fundo do coração, que essas pessoas têm uma consciência diversa da nossa, porque as conhecemos sem jamais as ter visto. É ainda o que explica a indiferença, pois não procuramos fazer novos amigos, quando sabemos ter os que nos amam e nos querem. Numa palavra: o sono influi mais do que pensais, sobre a nossa vida.

- Por efeito do sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos, e é isso o que faz que os Espíritos superiores consintam, sem muita repulsa, em encarnar-se entre vós. Deus quis que durante o seu contato com o vício pudessem eles retemperar-se na fonte do bem, para não falirem, eles que vinham instruir os outros. O sono é a porta que Deus lhes abriu para o contato com os seus amigos do céu; é o recreio após o trabalho, enquanto esperam o grande livramento, a libertação final que deve restituí-los ao seu verdadeiro meio.

- O sonho é a lembrança do que o vosso Espírito viu durante o sono; mas observai que nem sempre sonhais, porque nem sempre vos lembrais daquilo que vistes ou de tudo o que vistes. Isso porque não tendes a vossa alma em todo o seu desenvolvimento; frequentemente não vos resta mais do que a lembrança da pertubação que acompanha a vossa partida e a vossa volta, a que se junta a lembrança do que fizeste ou do que vos preocupa no estado de vigília. Sem isto, como explicaríeis esses sonhos absurdos, a que estão sujeitos tanto os mais sábios quanto os mais simples ? Os maus Espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes.

- De resto, vereis dentro em pouco desenvolver-se uma outra espécie de sonhos; uma espécie tão antiga como a que conheceis, mas que ignorais. O sonho de Joana, o sonho de Jacó, o sonho dos profetas judeus e de alguns indivíduos indianos: esse sonho é a lembrança da alma inteiramente liberta do corpo, a recordação dessa segunda vida de que há pouco eu vos falava.

- Procurai distinguir bem essas suas espécies de sonhos, entre aqueles de que vos lembrardes; sem isso, cairíeis em contradições e em erros que seriam funestos para a vossa fé.

Comentário de Allan Kardec: - Os sonhos são o produto da emancipação da alma, que se torna mais independente pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida, que se estende aos lugares os mais distantes ou que jamais se viu, e algumas vezes mesmo a outros mundos. Daí também a lembrança que retraça na memória os acontecimentos verificados na existência presente ou nad existências anteriores. A extravagância das imagens referentes ao que se passa ou se passou em mundos desconhecidos entremeadas de coisas do mundo atual, formam esses conjuntos bizarros e confusos que parecem não ter senso nem nexo.

- A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas decorrentes da lembrança incompleta do que nos apareceu no sonho. Tal como um relato ao qual se tivessem truncado frases ou partes de frases ao acaso: os fragmentos restantes, sendo reunidos, perderiam toda significação racional.

** Pergunta 402 de "O Livro dos Espíritos", Livro II, Capítulo VIII - "Emancipação da Alma". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
Para saber mais, leia também as perguntas: 400, 401 e 403 até 412. Clique aqui para comprar livros !


Final dos Tempos, Juízo Final

Pergunta de Allan Kardec: Sobre os Sinais dos Tempos

Resposta dada pelo Espírito "Arago": - São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que acontecimentos se vão dar para a regeneração da Humanidade. Em que sentido se devem entender essas palavras proféticas ? Para os incrédulos, nenhuma importância têm; aos seus olhos, nada mais exprimem que uma crença pueril, sem fundamento. Para a maioria dos crentes, elas apresentam qualquer coisa de místico e de sobrenatural, parecendo-lhes prenunciadoras da subversão das leis da Natureza. São igualmente errôneas ambas essas interpretações; a primeira, porque envolve uma negação da Providência; a segunda, porque tais palavras não anunciam a pertubação das leis da Natureza, mas o cumprimento dessas leis...

- Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça.Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado. A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de idéias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mundo estará mortoe apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.

- Aliás, todos sabem quanto deixa a desejar a atual ordem de coisas. Depois de se haver, de certo modo, considerado todo o bem-estar material, produto da inteligência, logra-se compreender que o complemento desse bem-estar somente pode achar-se no desenvolvimento moral. Quanto mais se avança, tanto mais se sente o que falta, sem que, entretanto, se possa ainda definir claramente o que seja: é isso efeito do trabalho íntimo que se opera em prol da regeneração. Surgem desejos, aspirações, que são como que o pressentimento de um estado melhor.

Comentário de Allan Kardec sobre o Juízo Final: - Tendo que reinar na Terra o bem, necessário é que sejam dela excluídos os Espíritos endurecidos no mal e que possam acarretar-lhe pertubações. Deus permitiu que eles aí permanecessem o tempo de que precisavam para se melhorarem; mas, chegado o momento em que, pelo progresso moral de seus habitantes, o globo terráqueo tem de ascender na hierarquia dos mundos, interdito será ele, como morada, a encarnados e desencarnados que não hajam aproveitado os ensinamentos que uns e outros se achavam em condições de aí receber. Serão exilados para mundos inferiores, como o foram outrora para a Terra os da raça adâmica, vindo substituí-los Espíritos melhores. Essa separação, a que Jesus presidirá, é que se acha figurada por estas palavras sobre o juízo final: "Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda."

** Trechos de resposta e comentário retirados de "A Gênese", Capítulos XVII e XVIII - "Predições do Evangelho" e "São chegados os tempos". Obra de Allan Kardec, publicada em 6 de janeiro de 1868. Trecho transcrito da tradução de Guillon Ribeiro, Federação Espírita Brasileira.
Para saber mais, leia também o Capítulo VI de "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Clique aqui para comprar livros !


Extra-Terrestres

Pergunta de Allan Kardec: Todos os globos que circulam no espaço são habitados ?

Resposta dada pelos Espíritos Superiores: - Sim, e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita, o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que só este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais. Orgulho e vaidade ! Crêem que Deus criou o Universo somente para eles.

Comentário de Allan Kardec: - Deus povoou os mundos de seres vivos e todos concorrem para o objetivo final da Providência. Acreditar que os seres vivos estejam limitados apenas ao ponto que habitamos no Universo, seria pôr em dúvida a sabedoria de Deus que nada fez de inútil e deve ter destinado esses mundos a um fim mais sério do que o de alegrar os nossos olhos. Nada, aliás, nem na posição, no volume ou na constituição física da Terra, pode razoavelmente levar-nos à suposição de que tenha o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes.

Pergunta de Allan Kardec: A constituição física dos diferentes globos é a mesma ?

Resposta dada pelos Espíritos Superiores: - Não; eles absolutamente não se assemelham.

Pergunta de Allan Kardec: A constituição física dos mundos não sendo a mesma para todos, os seres que os habitam terão organização diferente ?

Resposta dada pelos Espíritos Superiores: - Sem dúvida, como entre vós os peixes são feitos para viver na água e os pássaros, no ar.

** Perguntas 55, 56 e 57 de "O Livro dos Espíritos", Livro I, Capítulo III - "Criação". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
Para saber mais, leia também a pergunta 58 e o Capítulo III de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
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Relações Familiares (Ódio, Amor, ...)

Pergunta de Allan Kardec: Desde que tivemos muitas existências, o parentesco remonta às anteriores ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Não poderia ser de outra maneira. A sucessão das existências corpóreas estabelece ntre os Espíritos liames que remontam às existências anteriores: disso decorrem frequentemente as causas de simpatia entre vós e alguns Espíritos que vos parecem estranhos.

** Pergunta 204 de "O Livro dos Espíritos", Livro II, Capítulo IV - "Pluralidade das Existências". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
Para saber mais, leia também as perguntas: 203, 205 e 206. Clique aqui para comprar livros !


Aborto: Crime ou Solução ?

Pergunta de Allan Kardec: O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Há sempre crime quando se transgride a lei de Deus. A mãe ou qualquer pessoa cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes de seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento. 

** Pergunta 358 de "O Livro dos Espíritos", Livro II, Capítulo VII - "Retorno à Vida Corporal". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
Para saber mais, leia também as perguntas: 344, 353, 354, 357 e 349. Clique aqui para comprar livros !


Anjo da Guarda: Mito ou Realidade ?

Pergunta de Allan Kardec: Há Espíritos que se ligam a um indivíduo, em particular, para o proteger ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Sim, o irmão espiritual; é o que chamais: o bom Espírito ou o bom gênio. 

Pergunta de Allan Kardec: Que se deve entender por anjo da guarda ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - O Espírito protetor de uma ordem elevada.

Pergunta de Allan Kardec: Qual a missão do Espírito Protetor ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - A de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida.

** Perguntas 489, 490 e 491 de "O Livro dos Espíritos", Livro II, Capítulo VI - "Anjos da Guarda, Espíritos Protetores, Familiares ou Simpáticos". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
Para saber mais, leia também as perguntas: 492 a 521. Clique aqui para comprar livros !


Alimentação : Vegetal ou Animal ?

Pergunta de Allan Kardec: No seu estado atual, o homem tem direito ilimitado de destruição sobre os animais ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Esse direito é regulado pela necessidade de prover à sua alimentação e à sua segurança; o abuso jamais foi um direito.

Pergunta de Allan Kardec: Que pensar da destruição que ultrapassa os limites das necessidades e da segurança; da caça, por exemplo, quando não tem por objetivo senão o prazer de destruir, sem utilidade ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Predominância da bestialidade sobre a natureza espiritual. Toda destruição que ultrapassa os limites da necessidade é uma violação da lei de Deus. Os animais não destroem mais que necessitam, mas o homem, que tem o livre-arbítrio, detrói sem necessidade. Prestará contas do abuso da liberdade que lhe foi concedida, pois nesses casos ele cede aos maus instintos.

** Perguntas 734 e 735 de "O Livro dos Espíritos", Livro III, Capítulo I - "Destruição Necessária e Destruição Abusiva". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
Para saber mais, leia também as perguntas: 728a, 733 e 736. Clique aqui para comprar livros !


Vidas Passadas : O Rei e o Mendigo.

Pergunta de Allan Kardec: O que orienta o Espírito na escolha das provas ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Ele escolhe as que podem servir de expiação, segundo a natureza de suas faltas, e fazê-lo adiantar mais rapidamente. Uns podem impor-se uma vida de misérias e provações para tentar suportá-la com coragem; outros, querem experimentar as tentações da fortuna e do poder, bem mais perigosas, pelo abuso e o mau emprego que se lhes pode dar e pelas más paixões que desenvolvem; outros, enfim, querem ser provados nas lutas que terão de sustentar no contato com o vício. 

** Pergunta 264 de "O Livro dos Espíritos", Livro II, Capítulo VI - "Vida Espírita". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
Para saber mais, leia também as perguntas: 261, 273, 814, 815, 816. Clique aqui para comprar livros !


Desigualdades : Sociais e Intelectuais.

Pergunta de Allan Kardec: Por que Deus não deu as mesmas aptidões a todos os homens ?

Resposta dos Espíritos Superiores: - Deus criou todos os Espíritos iguais, mas cada um deles viveu mais ou menos tempo, e por conseguinte realizou mais ou menos aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre-arbítrio: daí decorre que uns se aperfeiçoam masi rapidamente, o que lhes dá aptidões diversas. A mistura de aptidões é necessária a fim de que cada um possa contribuir para os desígnios da Providência, nos limites do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais; o que um não faz, o outro faz, e é assim que cada um tem a sua função útil. Além disso, todos os mundos sendo solidários entre si, é necessário que os habitantes dos mundos superiores, na sua maioria criados antes do vosso, venham habitar aqui para vos dar exemplo. 

** Pergunta 804 de "O Livro dos Espíritos", Livro III, Capítulo IX - "Lei de Igualdade". Obra de Allan Kardec, publicada em 18 de abril de 1857. Trecho transcrito da tradução de J. Herculano Pires, Editora LAKE.
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