OPINIÃO Ano XV – Nº 155 Agosto 2008
Católicos
rebelam-se contra proibição dos anticoncepcionais
Cerca de 60 grupos católicos publicam Carta Aberta ao
Papa na qual classificam de catastrófica a política adotada pela Igreja vedando
o uso de meios contraceptivos.
Proibição
completa 40 anos
Há 40 anos (completados no último
mês de julho), o Papa Paulo VI publicava a encíclica “Humanae Vitae” vetando os
métodos anticoncepcionais que ganhavam popularidade na época. Desde então, não
têm sido poucas as manifestações de diferentes setores católicos contra a
proibição.
No
último dia 25 de julho, cerca de 60 grupos católicos da Europa, Estados Unidos
e América Latina, publicaram Carta Aberta ao Papa, no Corriere della Sera, um
dos mais importantes jornais da Itália. No documento, dizem que a política da
Igreja sobre anticoncepcionais é “catastrófica”, especialmente no sul do mundo,
“onde as hierarquias católicas exercem uma grande influência sobre as políticas
de planejamento familiar”. Os manifestantes acusam a Igreja de “obstaculizar a
criação de boas políticas de saúde pública para o planejamento familiar e a
prevenção do vírus da Aids”. Dizem que “a posição da Igreja provocou uma
catástrofe mundial, principalmente nos países pobres: deixou milhões de
pessoas, a maioria mulheres, expostas ao vírus do HIV”.
Uso
de anticoncepcionais com “paz de consciência”
A carta, que ocupou espaço de
matéria paga por seus subscritores, recorda as circunstâncias históricas nas
quais a proibição foi estabelecida, em 1966. Na ocasião, Paulo VI ignorou
parecer de uma comissão pontifícia que se manifestava a favor dos métodos de
anticoncepção, recomendando à Igreja que os aprovasse. Ressalta que, apesar
dessa proibição, os católicos em sua maioria usam anticoncepcionais e apóiam o
emprego de preservativos como método para evitar o vírus do HIV. Diante dessa
realidade, apelam ao Papa que acabe com a proibição e que reconheça aos
católicos o direito de “planejar sua própria vida familiar de maneira segura e
em paz com suas consciências”.
Em resposta, o Vaticano, através do
Osservatore Romano, jornal oficial da Santa Sé, disse que a carta é assinada
por grupos sem importância e representa uma propaganda para promover o uso de preservativos.
ocantodocirne.blogspot.com
Bento XVI ignora apelo de grupos dissidentes católicos e mantém
vedação aos anticoncepcionais.
Fé sem
hipocrisia
Por muito tempo, vigorou entre os católicos o princípio
do “Roma locuta causa finita”, segundo o qual todas as questões polêmicas
cessavam com a palavra do Papa.
Não é mais assim. A vida moderna impregnou o Ocidente,
incluindo os integrantes de sua mais importante organização religiosa, de
princípios de racionalidade que consagraram o direito do livre-exame. Como
disseram os espíritos a Kardec, “constranger os homens a procederem de modo
diverso do que pensam, é torná-los hipócritas”, eis que “a liberdade de
consciência é uma das características da verdadeira civilização e do progresso.”
(L.E., q.837).
A partir dessa
perspectiva, também as questões da fé deixam, paulatinamente, de se submeter à
autoridade de um chefe para se conformarem à razão e ao bom-senso. É o que defendem
os subscritores da carta agora publicada, ao pedirem ao Papa que permita aos
católicos “planejar sua própria vida familiar de maneira segura e em paz com
suas consciências”. É também o que vem defendendo, no Brasil, uma organização
chamada Católicas pelo Direito de Decidir -http://catolicasonline.org.br/
- . A CDD realizou, em 1995, uma pesquisa exclusivamente entre católicos para
aferir sua opinião sobre o uso de anticoncepcionais. Mesmo conhecendo a política
oficial da Igreja sobre o tema, os católicos brasileiros mostraram-se
amplamente favoráveis ao seu emprego. Com efeito, segundo a pesquisa, 97% dos
católicos entrevistados apóiam o uso do preservativo e sua distribuição pelo
governo e 86% concordam com o planejamento familiar através do uso de métodos
anticoncepcionais. Mesmo em relação a um assunto mais delicado, como o é o da
pílula do dia seguinte, tida como abortiva pela Igreja, 71% mostram-se
favoráveis a seu uso em caso de relação desprotegida e 90% em caso de estupro.
Ou seja: a grande maioria daqueles que, dentro do Estado
laico, ainda se declaram seguidores de uma religião, opta pela razão e pelo
bom-senso, nos casos onde as regras de sua igreja conflitam com estes.
Preservam a fé, mas recusam a hipocrisia. Um bom sinal a caracterizar os tempos
que vivemos. (A Redação)
Jovens
não tão rebeldes
"A
luz e as trevas estão misturadas no caos do homem."
(Pope)
Em tempos em que os jovens são, habitualmente, apontados como
rebeldes e com rumos indefinidos, pesquisa do Datafolha revela outro perfil a
caracterizar a juventude do Brasil.
A pesquisa abrangeu 168 cidades do país, com 1.541
pessoas entre 16 e 25 anos e revelou que os jovens do Brasil de hoje têm
preocupações centrais muito bem definidas com relação a seu futuro. De maneira
geral, sonham com objetivos concretos que qualifiquem suas vidas, como a
conquista de um bom emprego e a obtenção da casa própria.
O levantamento, segundo a Folha de São Paulo, que publica
todo os dados apurados, em sua edição dominical de 27 de julho, é “o mais
completo já feito neste século e abrange todas as classes sociais”, incluindo
“temas que vão da política à sexualidade, passando por medos, valores e hábitos
de consumo”. De acordo com a reportagem, “os dados desfazem o mito do ‘jovem
rebelde’. A maioria vê a família como o principal valor e, assim como a maior
parte da população, é contra liberar o aborto e descriminalizar a maconha”.
Revelam, igualmente, os jovens muito medo da morte e da violência, fenômenos
que aterrorizam pessoas de todas as classes e faixas etárias.
Se nos deixarmos levar simplesmente pelo amplo noticiário
que revela o incremento do uso de entorpecentes e o aumento da violência
juvenil poderemos alimentar uma sensação de caos relativamente aos nossos
jovens de hoje. Os noticiários apontam um quadro infelizmente verdadeiro. Mas a
realidade que retratam está vinculada a outros fatores que não podem ser tidos
como intrínsecos à natureza dos jovens. Ou seja: não é por ser jovem ou por ter
nascido em um tempo por muitos apontado como carente de senso moral que alguém
se há de entregar à drogadição, à violência ou à autodestruição. Essa não é uma
vocação natural daqueles que reencarnam hoje entre nós. Se uma grande parcela
deles toma esse rumo, muitas vezes sem volta na presente encarnação, é
justamente por influência do meio onde renasceu, incluindo-se aí a invigilância
e a irresponsabilidade ou a até a contribuição consciente e criminosa de seus
próprios pais.
Saibamos ouvir os jovens, perscrutar seus anseios e
construir permanentemente uma ambiência doméstica e social aptas a lhes
oferecer o respaldo que esperam. A lei de progresso pode, eventualmente, nos
confiar a guarda de espíritos cuja programação de vida envolva experiências
dolorosas com vistas à remissão de erros grosseiros do passado. Mas, o mais
freqüente é recebermos em nosso convívio espíritos portadores de anseios
renovadores com os quais muito temos a aprender, na medida em que nos
dispusermos a oferecer-lhes os recursos necessários a sua própria evolução.
A pesquisa Datafolha com os jovens revela que, em sua
maioria, eles aspiram e buscam rumos saudáveis para suas vidas. A forma como
com eles convivermos, os estímulos que formos capazes de lhes transmitir, e,
acima de tudo, os exemplos que lhes dermos, serão decisivos na consecução de
seus objetivos ou no desvio desses rumos. Eles aspiram à luz. Importante, pois,
não deixarmos que se envolvam nas trevas, que lhes são ameaças constantes.
Saibamos ouvir os jovens,
perscrutar seus anseios e construir permanentemente uma ambiência doméstica e
social aptas a lhes oferecer o respaldo que esperam.
Milton R. Medran Moreira
A influência
dos maus
Será certo ainda afirmar que o mundo
sofre mais a influência dos maus do que dos bons, como ponderou Kardec a seus
interlocutores espirituais, na questão 932 de O Livro dos Espíritos?
Eles responderam que sim. E que isso
se devia à timidez dos bons, em contraste com as atitudes dos maus que, segundo
os espíritos, são “intrigantes e audaciosos”.
Essas ponderações podem ser a chave
para um início de reflexão, com base na filosofia espírita, sobre a situação
que vivemos no Brasil, onde, atônita, a opinião pública se depara, a cada
passo, com novas revelações a respeito de golpes e negociatas protagonizados
por poderosos.
A resposta que deram também abre
perspectivas esperançosas a tantos quantos acreditam no avanço da ética sobre a
corrupção: “Quando os bons quiserem, haverão de preponderar”. Assim falaram os
espíritos, prenunciando os novos tempos.
Progresso
da legislação
Será que os bons já estão querendo? Penso que esse desejo
está no ar e se expressa através do aperfeiçoamento das instituições. Pouco a
pouco, o arcabouço legislativo de uma nação que busca superar suas mazelas
éticas vai formando um cerco contra os desmandos de ontem. No sentido contrário
a esse movimento progressista, age a resistência de uma elite social que, até
bem pouco, dispunha de um sistema legal concebido para lhe garantir vantagens e
impunidade.
Romper esse cerco
não é tarefa fácil para um povo que já é capaz de sonhar com uma nova ordem de
coisas. Daí as seguidas frustrações que, no plano dos fatos, se expressam no
prende-solta, nos habeas-corpus, nos recursos judiciais de toda a ordem, que
ainda permitem a procrastinação da realização da justiça e a perenização da
impunidade.
“Nos tempos de
barbárie são os mais fortes que fazem as leis e eles a faziam para si. Contudo
à proporção que os homens foram compreendendo melhor a justiça, foi preciso
modificá-las” . (L.E.q.795). Assim falaram os espíritos, esquematizando o
processo lento e gradual do progresso do ser humano e de suas instituições.
Inteligência
e moral
Mesmo sob o influxo desse movimento ascendente,
o mal exerce um poder corrosivo sobre toda uma sociedade. Enquanto impunes seus
agentes, a corrupção e a violência agem como doenças contagiosas. Daí a
sensação de retrocesso e de deterioração que, comumente, toma conta dos bons
que, com o avanço do mal, sucumbem ante a descrença no bem. Disso deixou
vibrante depoimento Ruy Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto
ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da
virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto”.
Ocorre
que progresso moral não é linear. Retrocessos fazem parte do processo. Em
épocas como esta, de grande avanço do conhecimento, fruto do desenvolvimento da
inteligência humana, parece se incrementar o mal.
A questão 785 de O
Livro dos Espíritos descreve esse estágio e identifica no orgulho e no egoísmo
os mais sérios obstáculos ao progresso: “À primeira vista, parece mesmo que o
progresso intelectual redobra a atividade daqueles vícios, desenvolvendo a
ambição e o gosto das riquezas, que, por sua vez, incitam o homem às pesquisas
que lhe esclarecem o Espírito. É assim que tudo se inter-relaciona, tanto no
mundo moral quanto no mundo físico, e que do próprio mal pode nascer o bem”.
Assim falaram os espíritos, retratando a época que
vivemos, onde os delitos econômicos e a criminalidade organizada atestam o alto
grau de inteligência de seus mentores ou executores.
Sensação de
recuo
O que não podemos, em momentos como este, é nos deixar
dominar pelo derrotismo ou aceitarmos como verdadeira essa sensação de recuo.
Questionados por Kardec se não lhes perecia que o homem
recuava moralmente ao invés de avançar, seus entrevistados foram enfáticos:
“Enganas-te” – disseram-lhe na questão 784 – “Observa bem o conjunto e verás
que ele avança, pois melhor compreende o que é mal, e dia a dia vai corrigindo
os abusos. É preciso que o mal chegue ao excesso para tornar compreensível a
necessidade do bem e das reformas”.
Assim falaram os espíritos, alertando-nos de que nem tudo
está perdido. Ou de que nada está perdido. Pois se é certo que vivemos um
típico momento em que a corrupção e a violência parecem nos haver jogado no
fundo de um poço, também estamos cientes de que só um esforço conjunto, alicerçado
na consciência da excelência e da indispensabilidade do bem, pode de lá nos
tirar para inaugurarmos uma nova fase dessa caminhada coletiva.
Lar de Caridade - Bento
Gonçalves - comemora oito anos com convidados do CCEPA
Instituição espírita moderna, com
ampla sede e intenso programa de atividades no campo social e doutrinário, o
Centro Espírita Lar de Caridade, da cidade gaúcha de Bento Gonçalves, comemora
neste mês de agosto oito anos de existência.
A convite de Adão de Araújo, que
colabora na instituição na coordenação de palestras e setor de estudo
sistematizado, uma programação especial, com expositores convidados foi
elaborada para o mês de aniversário. Dois dirigentes do Centro Cultural
Espírita de Porto Alegre – Carlos Grossini e
Aqui, os temas e palestrantes:
- Dia 05 agosto: Sobre a morte
e o morrer - Aureci F. Martins.
- Dia 08 agosto: Espiritismo e
evolução - Carlos Grossini.
- Dia 12 agosto: A verdadeira
pureza - Gentil Carraro.
- Dia 26 agosto: Milton R
Medran - Uma reflexão sobre a felicidade.
Carlos Grossini, Diretor do CCEPA, expôs, em Bento
Gonçalves, sobre Espiritismo e Evolução,
tema abordado na conferência mensal de julho no CCEPA
Primeira Segunda-Feira é dia de ir ao CCEPA
Um
seleto público, permanentemente interessado em abordagens de temas
interessantes à luz do espiritismo, já adotou como hábito: todas as primeiras
segundas-feiras às 20h30 comparece ao auditório do Centro Cultural Espírita de
Porto Alegre para assistir a uma conferência pública.
No
dia 4 de agosto, foi a vez de o Eng.Léo Falkemberg Indrusiak, dirigente do
Instituto Espírita Terceira Revelação, de Porto Alegre, apresentar o tema
“Reencarnação e Esquecimento do Passado”.
O
convidado para o dia 1º de Setembro é o empresário Rogério Hipólito Feijó
Pereira, com o tema “Saúde, uma visão quântica”.
Rogério vai falar sobre “Saúde, uma visão quântica”, dia
1º/9, no CCEPA.
Forças da
natureza.
Paulo Cesar Fernandes*
Por
dois meses, estas idéias habitam o meu tempo. Delas não queria me ocupar.
Punha-as de lado e, tal qual bumerangue, lá retornavam elas, numa intermitência
cujo retorno sempre havia. Sabia que podia alijá-las, mas tinha a certeza de
ser algo apenas momentâneo, seu retorno era questão de tempo, inevitável.
Enfim
me rendo, são mais fortes que eu.
O
item a seguir, de "O principiante Espírita" de Kardec, traz elementos
para reflexão que, acredito eu, o próprio Kardec não se deu conta. Tanto é que
o deixou nesta obra, em lugar de alavancá-lo para "O Livro dos
Espíritos", obra que mais deu valor, ao lado da "Revista
Espírita" seu laboratório diário.
18. Os Espíritos se acham em
toda parte, ao nosso lado, acotovelando-nos e nos observando incessantemente.
Por sua constante presença em nosso meio são agentes de vários fenômenos,
representam papel importante no mundo moral e, até certo ponto, no mundo
físico. Constituem, se assim podemos dizer, uma das forças da Natureza.
(negritos meus)
Quando
Kardec afirmou serem os espíritos "uma das forças da natureza" me
parece que ele não se incluiu entre essas forças; não incluindo, por
conseguinte, a todos nós. Tanto é que usou o pronome oculto eles, no verbo
constituir. Fez um apartamento entre nós e os espíritos, como se nós não o
fossemos. Talvez por uma questão até didática. Mas assim o fez, o que nos
permite o desvendamento do texto.
É
importante refletirmos nós, agora; que somos uma das forças da natureza. Isto
deita por terra as concepções de desvalorização do homem, dos encarnados. Somos
sim espíritos. Somos sim encarnados. E acima de tudo, somos uma das forças da
natureza, co-partícipes no processo global das Leis Naturais.
Esta
noção deverá ter, e terá por certo, forte impacto no psiquismo, e na estrutura
vivencial de todos nós, se formos suficientemente capazes de aquilatar sua
amplitude e profundidade.
Se
Erich Fromm está certo, ao afirmar a existência no homem, de uma nostalgia
quanto ao seu "estado de natureza", mais certo ainda está Kardec
devolvendo a este o seu verdadeiro estado natural, enquanto integrante de um
processo. Um processo harmônico, onde sua importância se evidencia na medida em
que mais participante seja.
Nesse
aspecto, e talvez
Gosto
muito de uma seqüência do filme "Giordano Bruno"[1] de 1973, que transcrevo nesta página (veja
box).
Gravura GIORDANO BRUNO http://www.nova-acropole.pt/imagens/Giordano_Bruno.jpg
Somos
natureza, guardadas as devidas proporções do patamar de racionalidade
conquistado por nós
Fisicamente
semelhantes, mas com uma brutal distinção: somos dotados de senso ético; somos
dotados de senso de justiça; nossa razão serve de diretriz de conduta, nas
tomadas de decisão; além disso, nossa sensibilidade é capaz de nos permitir
alçar vôos que nenhum Fernão Capelo Gaivota jamais alcançará.
Fomos
feitos para a mais plena felicidade, e toda a produtividade que essa felicidade
engendrará.
*Paulo Cesar
Fernandes, formação:
Jornalismo e Administração de Empresas. Freqüenta o C.E.Allan Kardec,
Santos/SP.
Um Resgate para a História
Parabéns pelo artigo “Um Resgate para a História”
(Editorial de Opinião de julho)! Cumprimentos
também pelo espaço conquistado no jornal Zero
Hora, que publicou o artigo em sua edição de 7.7.08. É preciso resgatar a
ética, a moral e o bom costume em todos os níveis. Primeiro prepara-se o
terreno, em seguida vem a semente; depois colheremos os frutos.
Edvaldo Tavares - Salvador – Ba
Presidência da
CEPA
Ao ler “Opinião” de Junho
(“Noticiário sobre o Congresso da CEPA) tive conhecimento que cessou o
mandado de
Confesso que senti uma profunda
tristeza. Mas imediatamente, entendi claramente, que só assim, seria mais claro
para todos e com carácter bem democrático.
Pessoalmente, confesso mais uma vez,
que o ilustre amigo Milton Medran foi e é até ao momento, uma das poucas
pessoas que ao longo dos anos me cativou. Primeiramente com a sua interpretação
própria que tem acerca do espiritismo propalado por Allan Kardec e mais tarde
quando o conheci pessoalmente como uma pessoa, dócil, simples, culta e
inteligente.
A sua forma de ver o espiritismo de
Kardec, a meu ver, é sem sombra de dúvida notável.
Respeitosamente
Luís
de Almeida
(Porto, Portugal)