OPINIÃO Ano XIV – Nº 153  Junho 2008

Nossa Opinião: Um perfil claramente definido

Editorial: A lanterna de Diógenes

Opinião em Tópicos:  Espiritismo e Direito //   A contribuição possível  //  A reportagem da Folha //  Depoimentos dos Espíritos (Milton Medran)

Notícias: XXIX Jornada Espírita de Jacarezinho  //  Kluber-Ross foi tema de palestra no CCEPA

Enfoque :  Espiritismo e Evangelismo

Opinião do Leitor

 

Porto Rico consolida laicismo da CEPA

 

XX Congresso Espírita Pan-Americano atesta o crescimento do segmento laico, livre-pensador e genuinamente kardecista, coordenado pela Confederação Espírita Pan-Americana nas Américas e Espanha.

 

Países representados

            Delegações da Argentina, Brasil, Estados Unidos, Guatemala, México, Porto Rico, República Dominicana, Venezuela e Espanha concorreram para fazer do XX Congresso da CEPA, em San Juan, Porto Rico (de 4 a 8 de junho) um dos mais importantes eventos da história da instituição. Também o movimento espírita de Cuba foi considerado como presente, para todos os efeitos, a partir de menção feita pelo presidente da CEPA, em seu pronunciamento inicial, a uma mensagem  enviada pela Sra.Amália Durand, presidenta da Asociación Espirita Enrique Carbonell (Havana, Cuba), lamentando não poder se fazer presente, como era seu desejo,juntamente com outros integrantes daquela instituição filiada à CEPA.

            A contribuição espírita

            Em seu discurso de abertura, o presidente que encerrava sua gestão, Milton Medran Moreira, resumiu em uma frase os objetivos do Congresso, a partir do tema central escolhido: “A CEPA – afirmou - escolheu como temática central do Congresso de

 Porto Rico esta instigante e ampla proposta Desenvolvimento Integral da Humanidade – A Contribuição Espírita”, acrescentando: “Isso significa sintetizar ciência e ética, conhecimento e moral, enfocando-os com vistas a um objetivo grandioso e generoso: fazer o homem mais feliz”.

            Com esse objetivo, os painéis temáticos ofereceram ao debate temas de atualidade científica, filosófica, social e ética para humanidade, tais como: ecologia, bioética, saúde, educação, pluralismo x fundamentalismo, etc. Além disso, os painéis cuidaram de precisar o caráter essencial do espiritismo, como filosofia laica, livre-pensadora e progressista que reconhece no espírito a força propulsora das realizações e transformações humanas.

            Novos dirigentes e próximo Congresso

            Depois de dois mandatos em que a presidência foi exercida por um brasileiro, o Congresso de Porto Rico elegeu novos dirigentes, O argentino Dante López presidirá a instituição pelos próximos quatro anos, tendo como vice-presidentes: Jon Aizpúrua (Venezuela), Hugo Beascochea (Argentina) e Ademar Arthur Chioro dos Reis (Brasil). No boletim América Espírita, encartado nesta edição, é publicada a relação completa do novo Conselho Executivo e principais Secretarias.

            O próximo Congresso da CEPA, em 2012, será realizado em Santos/SP (Brasil).

 

Nossa Opinião

Um perfil claramente definido

            Por longo período de sua história, a CEPA buscou, preferencialmente, congregar o movimento espírita das Américas. Não poupou esforços nesse sentido. Seu perfil, fundamentalmente kardeciano, objetivamente progressista e funcionalmente democrático, no entanto, sempre suscitou reservas por parte daqueles segmentos que optaram por uma visão evangélica e religiosa de espiritismo.

            Seriam mesmo essas duas visões de espiritismo totalmente inconciliáveis? Provavelmente não, desde que os princípios fundamentais da filosofia espírita são integralmente aceitos por ambas as correntes. Outras instituições, inclusive religiosas, conseguem acomodar e administrar em sua estrutura correntes de perfil conservador e progressista, permitindo que o fraterno entrechoque de idéias possa ir gerando sínteses conciliadoras, num ambiente plural, mas respeitoso, construído sobre as bases de  idênticos princípios.

            No movimento espírita, entretanto, essa convivência não foi suportada pela corrente que se denomina “evangélica e cristã”. Na década de 90, esse segmento resolveu criar outro organismo, de abrangência internacional, abdicando explicitamente da participação institucional e da própria convivência com os espíritas da CEPA. Uma ruptura dessa ordem, embora gerando sofrimento, é sempre capaz de congregar, com mais força e mais clara definição, pessoas e instituições afins.

            Exatamente por isso, a CEPA vive hoje um dos mais ricos períodos de sua trajetória. Um importante capítulo dessa história acaba de ser escrito em San Juan, Porto Rico. O XX Congresso da CEPA, lá realizado, consolidou o perfil laico, progressista e livre-pensador da instituição. Mostrou também , com amplitude nunca antes vista, que a mensagem da CEPA tem vasto terreno para crescer e  oferece excelentes ferramentas para contribuir com a construção de um mundo melhor, habitado por pessoas mais felizes (A Redação).

                       

 

Editorial

                                     A LANTERNA DE DIÓGENES 

 

"O essencial é operar a transformação e deixar sementes no
irreversível."

(Antônio Cândido)

 

 

O Brasil foi surpreendido, no último mês de maio, com a morte senador Jefferson Peres. Dizem que depois de morto todo mundo é bom. Especialmente os políticos que logo passam a dar nomes a cidades e ruas e, independentemente de seus atributos morais, são, freqüentemente, imortalizados, graças à sua atuação pública em favor de determinadas regiões ou segmentos específicos. Mas a morte do senador amazonense produziu um sentimento nacional de perda. Unanimemente, correligionários, adversários, eleitores e pessoas do povo destacaram, em entrevistas e  pronunciamentos, sua retidão e a ética que orientou sua vida.

Em época já recuada, 400 anos antes de Cristo, na velha Grécia, um filósofo chamado Diógenes costumava sair pelas ruas, em pleno dia, com uma lanterna acesa. Se lhe perguntassem por que fazia isso, respondia: “Estou a procura de um homem virtuoso”. Parece que morreu sem encontrá-lo.

Em tempos de tanto descrédito acerca das instituições, a crença geral é de que se Diógenes entrasse hoje em qualquer ambiente político não encontraria ninguém honesto. Mas, um sentimento assim, mesmo que generalizado, não pode ser tomado como verdade. Assim como fora de Parlamentos e Palácios de Governo, há muita gente boa, também lá dentro existe. É que políticos e governantes refletem o povo que os elegeu, com seus defeitos e qualidades.

Nessa mesma linha de raciocínio, é preocupante constatar que a honestidade de um político seja tão destacada em sua morte. No caso do senador do Amazonas, todos repetem que ele teve uma vida honesta, reta, sem qualquer mancha. Exatamente por isso, foi bastante reconhecido ainda em vida e, quando de sua morte, todos o elogiavam.  O episódio indica que, entre os políticos, como entre nós, existe uma clara defasagem entre a ética unanimemente aceita e o comportamento que ela deveria inspirar.

Dá para ver que avançamos um pouco nesses 2.400 anos que nos separam de Diógenes. Naquele tempo, ele dizia que não havia homens virtuosos. Hoje, reconhecemos que existem, mesmo que em quantidade reduzida. Quando estes partem, fica seu exemplo. Sua memória se perpetua e são apontados como modelo.

Bom que seja assim. Um dia, homens dessa qualidade hão de ser a maioria. E todos seremos muito mais felizes. Porque só o bem produz felicidade.

O filósofo grego da lanterna já dizia isso, naquele tempo.

 

Um dia, homens dessa qualidade hão de ser a maioria. E todos seremos muito mais felizes.

 

Opinião em Tópicos

Milton R. Medran Moreira

Espiritismo e Direito

            Juristas espíritas raramente se dão conta disto. Mas a filosofia espírita é uma expressão eloqüente de direitos humanos e sociais. O Livro dos Espíritos, em meados do Século 19, antecipou conceitos que só bem mais tarde acabariam legislados no Ocidente cristão.

            Temas como o divórcio, a igualdade de direitos da mulher, o descanso remunerado dos trabalhadores e tantos outros foram vigorosamente defendidos na obra fundamental de Kardec, mesmo que ainda não estivessem consagrados na maioria dos países.  No campo do Direito Penal, o espiritismo posicionou-se com firmeza contra a pena de morte, a escravidão e todas as penas infamantes. Abrandou a condenação ao aborto, chamando a atenção para os direitos da gestante, até então desconsiderados. Enfim, claramente o espiritismo cerrou fileira com os setores mais progressistas da época, postulando um direito humanitário, no campo civil, penal e social, e, muitas vezes, em oposição à religião.

            A contribuição possível

            Evoco essas características das chamadas Leis Morais, 3ª Parte de O Livro dos Espíritos para salientar que o espiritismo pode estabelecer um diálogo elevado, contributivo e respeitável com as ciências jurídicas. Pena que uma grande parte dos profissionais do Direito que se declaram espíritas (juízes, promotores, advogados) não se dê conta disso. Toda a vez que se abrem oportunidades de uma interlocução entre ciências jurídicas e espiritismo, lá vêm eles com os mesmos e batidos temas: direitos autorais de obras psicografadas, valor probatório da psicografia no processo penal e...o assunto que deixa todo o mundo enfezado: combate ao aborto com leis penais duras e sem contemplação aos dramas humanos que, via de regra, esses episódios envolvem. Parece que nada mais temos a dizer no campo do Direito.

            A reportagem da Folha

            Agora mesmo, a Folha de São Paulo abriu amplo espaço para divulgar a criação da Associação Jurídico-Espírita de São Paulo. Publicou reportagem  “Associação quer espiritualizar o Judiciário” (19.5.08). Ora, espiritualizar, numa acepção  compatível com o laicismo de que se reveste necessariamente o Estado e seu Judiciário, não pode significar mais do que humanizar, contribuir com a adoção de um espírito de respeito, fraternidade e tolerância aplicáveis à função de dirimir litígios. Pois, lá veio o entrevistado, um juiz espírita, defendendo a necessidade de se admitir, como prova processual, cartas psicografadas.  Querem coisa mais estapafúrdia? Diversos juristas foram ouvidos e ironizaram a proposta. No Painel do Leitor, no dia seguinte, alguém classificou como absurda a pretensão dos espíritas, pois amanhã um juiz umbandista há de querer trazer aos autos a opinião de um xangô, deus da justiça naquela religião, ou um magistrado evangélico vai se achar no direito de invocar diretamente o espírito santo.

            Depoimentos dos espíritos

            É o risco que se corre quando se misturam crenças com funções estatais. No caso da psicografia, mesmo que o espiritismo lhe dê um caráter científico, considere-se que, para a ciência positiva, a manifestação dos “mortos” não vai além do terreno da fé. Superada que fosse essa questão, leve-se em conta que a identidade de um espírito é sempre imprecisa e falível. Mesmo aceita a identidade, teríamos que examinar as motivações do comunicante, suas paixões, ódios, amores, simpatias ou antipatias que o levaram a interferir num caso “sub judice”. Além disso, toda a prova testemunhal deve passar pelo crivo do contraditório. Ou seja: o “depoimento” de um espírito teria de se submeter a questionamentos do juiz e das partes. Bem, vamos parar por aí, antes que nossos centros espíritas precisem criar junto às suas “câmeras de passes”, uma “câmara de inquirições de desencarnados”, com assentos para juízes, promotores, advogados e escrivães.

 

Notícias

Kluber-Ross foi tema de palestra no CCEPA

            A conferência mensal da primeira segunda-feira do mês, em junho, esteve a cargo      do advogado e pesquisador espírita Aureci Figueiredo Martins, do Instituto Espírita Terceira Revelação Divina. Aureci ofereceu ao público um excelente trabalho sobre a obra da psiquiatra suíça Elizabeth Klüber-Ross, uma das mais eminentes pesquisadoras sobre a morte e fenômenos paranormais. “Elizabeth Klüber-Ross sobre a morte e morrer” foi o título do trabalho do convidado do CCEPA, na noite de 2 de junho.

            No próximo mês de julho (7), o conferencista será Carlos Grossini, um dos Diretores do Centro Cultural Espírita de Porto Alegre, com o tema “Espiritismo e Evolução”.

 

XXIX JORNADA ESPÍRITA DE JACAREZINHO

Como consta no Boletim Informativo dos centros espíritas Nosso Lar e João Batista, da cidade de Jacarezinho/PR, já estão programados para agosto, mês da tradicional Jornada Espírita, no Centro Espírita “João Batista” à Rua Marechal Deodoro, 701 – naquela cidade, os expositores com os respectivos temas que serão abordados.

            02.08.2008Wilson Reis Filho (Curitiba) agrônomo

Tema: Na Conquista de si mesmo

09.08.2007Eulália Maria Bueno (Santos) Médium e escritora

Tema: A Força da  Mente Humana

 

16.08.2008Jacira Jacintho Silva (Bragança Paulista) Juíza de Direito

Tema: Criminalidade: Educar ou punir? Lançamento de livros e noite de autógrafos

            23.08.2008Maria Cristina Zaina (Curitiba)                            Médica

Tema: O Sono, uma abordagem medica e espírita.

            30.08.2008José Lázaro Boberg (Jacarezinho)              Advogado

Tema: A mecânica da oração

Lançamento de livros e noite de autógrafos

 

A médica Maria Cristina Zaina, Delegada da CEPA em Curitiba, será um dos expositores da Jornada Espírita de Jacarezinho/PR

 

Enfoque

Espiritismo e Evangelismo

Carlos Augusto P. Parchen *

Temos visto, de forma cada vez mais freqüente, no meio espírita, apelos e defesas para que se "evangelize" o Espiritismo, bem como se encontram ferrenhos defensores do Espiritismo como "religião". Vêem-se mesmo colocações do tipo "necessitamos é de evangelho....".

 Em minha opinião, o religiosismo  e o "evangelismo" acabarão por destruir o Espiritismo, pois se está abandonado a " ...filosofia com base científica e conseqüências éticas e morais..." preconizada no Livro dos Espíritos, para um "evangelismo" exacerbado, transformando muitas Casas Espíritas em "igrejas", onde o ouvir palestras e tomar passes passam a ter "status" de rito religioso.

 Nessas Casas, não se aprofunda e se discute mais a Filosofia Espírita de Vida, e não se discute como transformá-la em aprendizado, em habilidade, em aptidão.

Passamos a ter "estrelas" que ministram palestras, mais preocupados com a própria imagem, com o falar empolado, com  técnicas  avançadas de oratória, mas incapazes de serem animadores e promotores das mudanças pessoais e sociais.

 Kardec nunca deu um aspecto religioso ao Espiritismo. Mostrem-me isso nas obras básicas! Isso não existe.

 Não podemos abrir mão da Doutrina Espírita em nome de uma "religião espírita", acreditando que isso se "corrige mais tarde...". Um edifício mal construído acabará desabando. Um alicerce mal feito não suporta uma obra de grande porte.

 Kardec estabeleceu um tripé didático para a Doutrina Espírita: Filosofia, Ciência e Ética/Moral (e não religião).

 A Ética e a Moral adotadas são a do Cristo, brilhantemente descrita n’O Evangelho Segundo o Espiritismo. Mas é ética e moral, aplicada em uma filosofia de vida, embasada em conhecimento científico.

O aspecto religioso do espiritismo, tal como concebido por Kardec, é íntimo, pessoal e individual. Não precisamos transformar as Casas Espíritas em "igrejas espíritas", pois isso nada acrescenta, só atrapalha.

Em "evangelismo", temos que reconhecer que existem algumas religiões muito eficientes nisso. Se vamos seguir por esse caminho, vamos aprender com elas.

 Mas essa não será a minha opção. Não abrirei mão da pureza doutrinária estruturada por Kardec.

 Assusta-me uma colocação como esta: "..precisamos é de evangelho...". Isso é quase um discurso do neo-evangelismo, das "modernas igrejas evangélicas".

 Não é disso que precisamos. Precisamos de amor em ação, de caridade em ação, de ética em ação, de pensamento construtivo em ação, de efetivamente nos tornarmos criadores de uma nova realidade.

 Precisamos é de Filosofia Espírita, de Moral Espírita, de Ética Espírita, e isso já está contido no Livro dos Espíritos, a principal obra do Espiritismo (e poderia até ser a única). 

 Precisamos transformar as Casas Espíritas em oficinas de aprendizado, em "fábricas" de habilidades e aptidões éticas e morais, e não em púlpitos de discursos e pregações, esteticamente lindas, belas, mas inócuas por não estimularem a evolução individual.

 Cristo como modelo. Claro que sim. Mas procuremos conhecer o Cristo Histórico, O Cristo Humano, o Cristo Revolucionário, o Cristo que não tinha uma religião, que não fundou uma religião, que não se entregou às religiões, que VIVEU sua pregação, que tentava transformar ensinamento em aprendizado. Que seja ele o nosso modelo de construção de vida e de sociedade. O Cristo Vivo, não o Cristo das Igrejas e Religiões. O Cristo em nosso coração e nas nossas ações, e não no evangelismo pobre e limitador.

Esta é uma opinião pessoal, mas mais do que isto, é uma crença pessoal, uma diretriz de minha conduta dentro da Doutrina Espírita. Compreendo e respeito quem pensa diferente. Reconheço-lhes esse direito. Mas lutarei tenazmente pelo Espiritismo Filosófico, Científico, Ético e Moral. E para evitar que nos transformemos em igreja.

 

A filosofia e a moral espírita estão em O Livro dos Espíritos, principal obra do Espiritismo e que poderia ser a única.

*Carlos Augusto P. Parchen  www.carlosparchen.net -

c_a_parchen@yahoo.com.br – é Engenheiro Agrônomo e Professor Universitário em Curitiba/PR. Conferencista, freqüenta o Centro Espírita Luz Eterna e a Sociedade Espírita Fraternidade, de Curitiba.

 

 

Opinião do Leitor

 

            Atividades espíritas na Guatemala

 

Mi apreciado amigo Milton  - periódico Opinião.

Reciba un saludo muy especial.

Deseo comentarle que hemos estado trabajando fuertemente en nuestro país.

 Recientemente desarrollamos un taller titulado: Técnicas de Estudio Aplicadas en el Aprendizaje del Conocimiento Espí­rita. Este taller tuvo gran aceptación por tratar una temática diferente y que resuelve en parte un problema general: la falta de hábitos de lectura y el conocimiento de técnicas eficacez para estudiar. Al dia  siguiente desarrollamos una plática titulada: Salud Integral; desde el Punto de vista Físico, Psicológico-Psicológico-Emocional y Espiritual. Dicha actividad la desarrollamos en Catarina (departamento de San Marcos), lugar situado a 260 Km de la ciudad capital. El próximo  mes tendremos una importantíssima actividad en el mismo departamento, solo que ahora em El Salón Municipal de dicha región, cuya temática será ¡ enfocada a valorar la labor de la Mujer Espírita.

            Mi hermano y amigo, reciba un especial abrazo. Estaré enviando gustosamente un articulo para publicarse en el prestigioso e importante  periódico Opinião", que siempre recibimos con gran aprecio.

            Su atento servidor y amigo de siempre,

            Daniel Torres. – Grupo Espírita Nueva Generación de Guatemala.

           

            Maria da Glória

Caro Milton, editor de Opinião:

Acabo de receber o jornal Opinião do mês de maio, onde minha querida irmã Maria da Glória é homenageada por um texto que resume o trabalho dela vinculado ao Espiritismo.

O texto é ilustrado por uma foto tua ao lado dela por ocasião da comemoração alusiva aos 30 anos de fundação da Sociedade Espírita Casa da Prece, da qual ela foi uma das fundadoras.

Em nome dos familiares e amigos da Glória, agradeço o espaço que nos cedeu o Opinião para lembrá-la ainda uma vez mais.   

            Homero Ward da Rosa – Pelotas/RS