OPINIÃO Ano XIII – Nº 133 Agosto 2006
CONFERÊNCIA DE MIAMI
NA RETA FINAL
Nossa Opinião: Mediunidade, um tema
fascinante
Editorial: E agora, o que fazer?
Enfoque : Um outro olhar na copa do mundo
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CONFERÊNCIA DE
MIAMI NA RETA FINAL
Com o tema “De Hydesville a Kardec, Mediunidade:
do Fenômeno ao Método”, evento da CEPA será aberto na noite de 6 de setembro.
Abertura na
noite de 6 de setembro
A CEPA - Confederação Espírita Pan-Americana –
www.cepanet.org - está organizando a sua XV
Conferência Regional Espírita, em Miami, de
Embora anunciada previamente para se desenrolar no período de
Temática Central: Mediunidade - do
Fenômeno ao Método
Com a temática central “De Hydesville a Kardec – Mediunidade: do
Fenômeno ao Método”, a Conferência Regional Espírita Pan-Americana aprofundará
temas relativos ao fenômeno mediúnico, numa perspectiva eminentemente
kardecista. Dentro de sua tradição democrática, pluralista e livre-pensadora, a
CEPA está convidando os espíritas para esse evento. Ainda há tempo para se
inscrever.
A realização dessa Conferência está sob a responsabilidade
da instituição Ciencia Espiritista
Kardeciana - 1875 West Flagler - Miami, Florida 33135
www.cienciaespiritista.com
- email:
scherum@aol.com
ou
PazManuel1@aol.com -
Telefones: 305-821-0654 • 305-569-0941 • 305 408-7832.
A CEPA, atualmente, é presidida pelo advogado e jornalista
Milton Rubens Medran Moreira e tem sua sede na Rua Botafogo, 678 – CEP
90150-050 – Porto Alegre – RS – Brasil, e-mail:
cepamerica@terra.com.br.
Para Medran, a realização desse evento em Miami, “sintetiza
o esforço da CEPA de integração do movimento espírita das Américas, justamente
na oportunidade em que celebra seus 60 anos de fundação”. Elegendo o tema
“mediunidade, do fenômeno ao método”, a Conferência de Miami, segundo o
presidente da CEPA “evoca os episódios das Irmãs Fox, como importantes fatos
históricos preparatórios ao advento do espiritismo, surgido, poucos anos depois,
graças ao lúcido trabalho de Allan
Kardec”.
Serviço
Para
reservas em hotel:
1
- Visitar o Website :-
www.marriott.com/miacy. Onde diz: Group code, escreva cekceka (para aposentos
simples) cekcekb (para aposentos duplos)
2-
Via E-Mail :
courtyard@mdmusa.com. Via Fax: 1-305-670 1730 devem pôr no Assunto:
Reservaciones CEKCEK. Se desejar aposento simples com uma cama King e um
sofá-cama, deve assinalar com a letra A. Se desejar um duplo, deve assinalar
com a letra B.
3-
Via telefone: 305- 670 1220, dizendo que é da Ciencia Espiritista Kardeciana -
Grupo Courtyard.
4-
São aceitos os cartões de crédito mais conhecidos para fazer as reservas de
hotel, mas deve estar no nome de quem faz a reserva e a data de vencimento deve
ser posterior a setembro de 2006.
Obs.: O Hotel
Marriott Dadeland y Courtyard, sede da Conferência, está oferecendo tarifa
especial aos participantes do evento: diária de US$89 mais 0,13% de imposto,
por apartamento. Cada apartamento pode hospedar até 4 pessoas. Essa tarifa
especial é válida desde três dias antes, estendendo-se por três dias depois do
encerramento do evento, para participantes que desejem permanecer por mais dias
em Miami.
MEDIUNIDADE,
UM TEMA FASCINANTE
Cenário dos acontecimentos
protagonizados pelas irmãs Fox, no ano de 1848, os Estados Unidos da América do
Norte ofereceram ao mundo, naquela quadra da História, fatos que se
perpetuariam como de capital importância para o nascimento do espiritismo.
Este, a rigor, no entanto, como ciência e como filosofia de conseqüências
morais, só surgiria na década seguinte, com a publicação de O Livro dos
Espíritos, por Allan Kardec, na França (1857).
De lá para cá, todo o esforço do
movimento espírita, especialmente nos países da América Latina, onde se fez
mais expressivo e vigoroso, tem sido, em síntese, o de aprimorar o laço
naturalmente existente entre o fenômeno espirítico e a filosofia espírita. Foi
daquele que esta nasceu e, portanto, fato e conseqüências não se devem apartar.
Antes, esse liame deve ser continuamente preservado, nos parâmetros
cuidadosamente traçados pelo insigne mestre de Lyon.
A mediunidade, área intensamente
pesquisada e experienciada por Kardec, submete-se, na visão espírita, a métodos
científicos e objetivos éticos que integram o patrimônio cultural do
espiritismo. Preservá-los naquilo que constitui sua essência, desenvolvê-los
naquilo que permita sua constante harmonia com o progresso e a ciência, e
aprimorá-los para a melhor consecução de suas humanitárias finalidades são
permanentes desafios ao movimento espírita.
A Confederação Espírita
Pan-Americana, instituição que, há 60 anos, com idêntico zelo, trata, na teoria
e na prática, de todos os aspectos do espiritismo, vai concentrar, nesse evento
de Miami, seus estudos, debates, propostas e conclusões, no tema mediunidade.
Uma temática sempre fascinante, especialmente quando firmemente ancorada nos
métodos e nos fins propostos por Allan Kardec. (A Redação)
E AGORA, O QUE FAZER?
"Não basta
que seja pura e justa a nossa causa,
é necessário que a pureza e a justiça
existam dentro de nós."
(Agostinho Neto, líder revolucionário angolano e ex-presidente de Angola)
De repente, parecem começar a ruir nossas mais caras instituições. Há
mais de um ano, o Congresso Nacional, órgão que encarna o nobre poder de
legislar muito mais parece uma grande delegacia de polícia, freqüentada por criminosos
e por aqueles que, aparentemente, ali estão para investigar crimes. Distanciado
das funções sonhadas por Montesquieu e pelos grandes teóricos do Estado
Moderno, nosso Legislativo passou a ser visto por nós, povo, sob ambígua
perspectiva: ora como um grande covil de ladrões, ora como esperançosa
concentração de forças na busca de sua própria depuração. Este último esforço,
no entanto, o mais das vezes, tem gerado amargas frustrações porque descamba,
quase sempre, na impunidade, urdida em maquiavélicas práticas de corporativismo
e em mútuas trocas de favores por parte dos membros que compõem aquele colegiado.
O Legislativo, por ser o poder político por excelência, é apenas aquele onde
mais se fazem visíveis essas graves distorções. Mas, em todos os poderes e em
todos os setores públicos têm sido freqüentes os atos de improbidade e de
malversação de recursos públicos, tendo, no outro pólo dessas ações nefastas, a
contribuição e o conluio do poder econômico, em amplas áreas da atividade privada.
É a ganância e o egoísmo suplantando o desejo da promoção do bem comum.
Agora, no exato momento em que este editorial está sendo escrito, o
brasileiro que imaginava já ter visto tudo em matéria de corrupção e de
deterioração dos poderes constituídos, se depara com uma notícia incrível. Num
Estado da Federação, acabam de ser presos nada mais do que os presidentes do
Tribunal de Justiça e da Assembléia Legislativa, além de destacados membros do
Executivo, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado. Todos envolvidos
num grande esquema de desvios de recursos públicos que causou aos cofres
estatais um prejuízo calculado, num primeiro momento, em 70 milhões de reais.
Diante de fatos dessa natureza, estamos, como povo, frustrados e
envergonhados. Como indivíduos, no entanto, devemos assumir posturas de
reflexão e de auto-julgamento. A pergunta que se impõe sempre será esta: diante
de oportunidades como aquelas que se apresentaram aos corruptos, como agiríamos
nós? Teríamos o suficiente estofo moral para desprezarmos as chances de
enriquecimento ilícito, de busca de privilégios pessoais e corporativistas, em
detrimento do povo? Por muito tempo, sabemos, atos de corrupção com essa e com
maior gravidade foram praticados impunemente. É comum dizer-se que a impunidade
estimula a criminalidade. Entretanto, o fator essencial para a prática do bem e
para o cumprimento de nossas obrigações reside mesmo no íntimo de nosso ser.
Nasce, precipuamente, dos valores que cultivamos emanados de nossa visão de
homem e de mundo.
Não são exatamente crenças religiosas que, habitualmente, nos afastam da
prática do mal. Agora mesmo, nos episódios do chamado “escândalo dos
sanguessugas”, um enorme contingente de políticos ligados a diversas crenças
religiosas está na lista de suspeitos. “Pastores”, “bispos” e “crentes
É justamente nesse âmbito, do conhecimento de nós mesmos e das leis
naturais que regem o espírito e sua convivência com o mundo, que deve se
movimentar o espiritismo. É esse seu campo de atuação e não o do proselitismo
religioso. É o de levar ao homem o convite a um contínuo olhar para dentro de
si mesmo, buscando ser modelo do mundo, nos precisos termos da recomendação do
grande filósofo Immanuel Kant: “Age de tal modo que a máxima da tua
vontade possa valer sempre, ao mesmo tempo, como princípio de uma legislação
universal.”
A impunidade estimula a
criminalidade. Mas o fator essencial à prática do bem reside mesmo no íntimo de
nosso ser.
Milton R. Medran
Moreira
Criminalidade e
cadeia
Ody Costa Ferreira (73 anos, Magé/RJ) envia-me atenciosa
carta declarando-se perplexo com essa onda de rebeliões
Diante disso,
questiona se, enfim, não se estará fazendo justiça, deixando-se, como ocorreu
recentemente em Araraquara, que os presos sofram as conseqüências da destruição
por eles promovida do estabelecimento prisional (lei da causa e efeito).
Como se sabe, depois da depredação, os apenados foram
compelidos a se amontoarem como animais, ao relento, numa área restrita do
presídio quase que inteiramente destruído, em condições as mais precárias.
A
dignidade perdida
Eu diria, Ody, que estamos diante de uma encruzilhada. A
Nação despreocupou-se inteiramente com grande parte da população. Deixou de
investir em educação e omitiu-se do dever primordial conferido ao Estado
moderno de proporcionar a todos os cidadãos, indistintamente, condições mínimas
de dignidade. Se aqui cabe invocar a lei de causa e efeito, esta, antes de
tudo, recai sobre uma sociedade construída encima de bases escandalosamente
injustas. A maioria dos delinqüentes que estão a cumprir penas não teve,
praticamente, na vida, outra opção que não a da criminalidade. Sem educação e
sem trabalho, esses jovens viram massa de manobra dos mentores das organizações
criminosas. Buscam nesse poder paralelo o trabalho, a proteção, a inclusão,
enfim, que o Estado lhes negou.
Vinculam-se em tal grau a essas organizações criminosas que já não têm
condições de se libertar de seu jugo.
Só um Estado forte, mas honestamente disposto a lhes devolver
a dignidade perdida será capaz de iniciar o processo de regeneração dessas
infelizes criaturas humanas. E isso leva tempo. Tempo proporcional àquele até
aqui jogado fora.
Ninguém é
irrecuperável
Não se nega a necessidade, ainda, de leis penais rigorosas
compatíveis com o estágio de uma “sociedade depravada”, como dito na questão
796 de O Livro dos Espíritos. Mas a advertência ali posta pelos espíritos é
precisa: “Infelizmente, essas leis se interessam mais em punir o mal, quando já
feito, do que secar a fonte do mal. Só a educação pode reformar os homens.
Então eles não terão mais necessidade de leis tão rigorosas”.
Numa perspectiva espírita, não há delinqüente irrecuperável,
porque não há espírito que escape à lei da evolução. Essa é a premissa a partir
da qual nós, espíritas, devemos encarar as graves questões da criminalidade e
engajar-nos no esforço da sociedade e do Estado em busca de uma adequada
política de combate ao crime.
Se não partirmos dessa premissa, engrossaremos,
inadvertidamente, o cordão daqueles para quem o único caminho é o da
retribuição do mal com o mal ao delinqüente: “Que sofram as conseqüências de
seus crimes”. “Eles fizeram por merecer”, é o simplório raciocínio de quem não
leva em conta as complexas origens das mazelas humanas.
O criminoso e a
reencarnação
A pena tem, sim, um caráter retribuitivo. Este se dá pela
supressão da liberdade, o que não é pouco. Mas, a experiência conduziu a
sociedade moderna a agregar à pena outras funções. Estas vão além da punição,
contemplando, teoricamente, a recuperação e a ressocialização do delinqüente.
Sem isso, o Direito descumpre sua função social e pedagógica e o Estado
renuncia a seu fim primordial que é a promoção do bem comum.
Com prisões superlotadas, masmorras infectas, onde o descontrole
estatal e a ausência de investimento abrem brechas para as organizações
criminosas substituírem o Estado na “administração” carcerária, é impossível ao
Poder Público implementar os objetivos pedagógicos e sociais da pena.
O endurecimento das penas não tem trazido qualquer resultado
positivo, e sua execução em condições tão desumanas é fator de agravamento da
criminalidade. Não temos outro caminho: ou investimos maciçamente no ser humano
(seja ele quem for), ou este país, que já foi romanticamente chamado de
“Coração do Mundo e Pátria do Evangelho”, vira um insuportável inferno. Bandido
também reencarna, e diz a experiência que o criminoso sempre volta ao local do
crime.
DANIEL VALOIS E O MOVIMENTO “ATITUDE DE AMOR”
Na noite de 20 de
julho p.p., esteve
Durante a
conversação que se estabeleceu, Valois – baiano, hoje residindo em
Florianópolis, onde é Diretor do Departamento Administrativo do Conselho
Regional Espírita-1 e membro da SERTE-Sociedade Espírita de Recuperação,
Trabalho e Educação e da SEED-Sociedade Espírita Entreposto da Fé -, esclareceu
os objetivos da campanha e ofertou exemplares dos opúsculos “Atitude de Amor”,
de Wanderley Soares e “Nosso Endereço de Luz”, “Atitudes de Amor” e “Agenda
Mínima para Evoluir”, de Saara Nousiainem”. Ao visitante foram oferecidos
exemplares dos livros “A CEPA e atualização do Espiritismo”, “O Pensamento
Atual da CEPA” e “Da Religião Espírita ao Laicismo – a trajetória do Centro
Cultural Espírita de Porto Alegre”.
DEPOIS DO PROFESSOR BALAGUEZ, A
PSICÓLOGA JUSSARA
Segue a programação
de conferências mensais, na primeria 2ª feira à noite no
Em setembro
(7), a conferencista será a Psicóloga Jussara Gandolfi, com o tema “Educação
dos Sentimentos”.
Um outro olhar da Copa do Mundo
José Rodrigues*
A Copa do Mundo, na Alemanha, serviu
para mostrar o quanto nosso planeta está unificado e em que grau os meios de
comunicação influem nesse sentido, da repetição de comportamentos. No caso, há
um ingrediente familiar ao espiritismo, sobre o qual escreveremos mais adiante.
Mostrou, ainda, que a linguagem dos sinais é universal.
O sociólogo canadense Herbert Marshall
McLuhan (1911-1980) previu esse estágio dos meios de comunicação imbricados com
o comportamento humano, sintetizados por ele nos aforismos “o impaco
sensorial”, “o meio é a mensagem” e “aldeia global”. Segundo McLuhan, “o
importante não é o conteúdo do que é comunicado, mas os meios pelos quais é
transmitido”.
As transmissões da Copa mostraram, por
exemplo, a disseminação das práticas de persignação dos atletas, quando entram
em campo, fazem ou até perdem gols. Eles beijam as alianças dos dedos para
homenagear suas esposas ou namoradas e embalam uma imaginária criança, com os
braços para a frente, em forma curva e gestos de balanço. Em outra vezes,
depois do gol, voltam o olhar para cima, dois dedos na mesma direção, como se
se dirigissem a um ente superior, que os fez vencer o adversário. O ato de
persignar-se, curiosamente, é mais difundido entre atletas de países latinos e
africanos. Parece haver uma dívida com as divindades, ou uma transferência de méritos, algo absurdo
e pouco aceito pelos europeus. Essa mistura subdesenvolvida de esporte com
religião está vinculada à mania de propagação da fé, da crença, com o requinte,
agora fora da Copa, de vestirem camisetas, por baixo do uniforme do clube, com
mensagens ou figuras de origem religiosa.
Ficou evidente, nos estádios
germânicos, que os jogadores repetem comportamentos porque vêem filmes e
notícias da mídia em geral, procedentes de toda parte do mundo. Significa que a
tecnologia favorece a propagação de modos de ser, como grande força de
persuasão. Como diz o sociólogo canadense, o meio é a mensagem.
As imagens também mostraram que a
prática das emissões energéticas a distância se globalizaram. Em vários jogos,
de diferentes países, o público, para apoiar os jogadores, em momentos
estratégicos, estendia os braços e balançava as duas mãos em direção ao campo.
Na nossa velha linguagem, isso é um passe e tenho a impressão de que essa
prática nasceu nos estádios brasileiros. As torcidas, formadas por pessoas,
mostram que acreditam em algo, além das palmas, do bumbo, dos gritos, da
xingação da mãe do juiz. Esse algo é imaterial, sai pelas pontas dos dedos,
como energia positiva, para que o atleta não erre o chute e marque, ou o
goleiro defenda o pênalti. Uma vez mais entra
Fico a pensar o quanto de tempo levaria
para um convencimento do tipo doutrinário no sentido de afirmar a emissão
energética a distância. Concluo que se trata de uma força da natureza e como
tal existente em todos os seres vivos, cuja exploração e desenvolvimento são
estimulados pela imitação, no caso, que os meios de comunicação têm favorecido.
Outro olhar da Copa, ligado à linguagem
dos sinais, me impressionou. A bola do jogo foi chutada com tal força que
chegou às cadeiras do público. Um cidadão, que não tinha fisionomia de
brasileiro, no afã de ser mais esperto, pegou a redonda e colocou-a sob sua
cadeira. Incontinenti, levantou-se, olhou para um lado, olhou para outro, como
se nada tivesse a ver. Ainda levou o dedo indicador aos lábios, no sentido
vertical, para fazer aquele sinal de
“silêncio”. Seria o golpe globalizado da bola do jogo. Mas... as câmaras de
filmagem, no estilo big brother, acompanharam todos os detalhes da trajetória
da bola e a transmitiram para o mundo, esta aldeia global. Em poucos segundos
estava diante do pretenso esperto uma senhora segurança que não teve dúvidas em
pedir de volta o objeto, educadamente.
Por final, a cabeçada de Zidane no
sagueiro italiano Materazzi. Foi chocante e pode embasar uma tese sobre o
comportamento humano em situações de crise. Mas no seu substrato está a
afirmação de que mãe e irmã são, estes sim, entes sagrados em todo o mundo. Nem
a ofensa a um deus qualquer levaria o dez da França a ter uma reação tão
inesperada e violenta.
O mundo viu, pelos mesmos meios, a
emissão energética e a cabeçada. Vamos torcer para que a primeira tenha mais
força e se propague para além das disputas e em favor de um planeta melhor.
* José
Rodrigues é jornalista e economista.
Integra o Centro Espírita Allan Kardec, de Santos, SP.
Cumprimentos
Admirado
irmão editor do jornal Opinião:
O
conteúdo do nosso Opinião, erudito,
esclarecedor, preciso em todas as suas declarações é, para mim, o que há de
melhor até o presente dentro de tudo que conheço na doutrina espírita.
Parabenizo-o junto com toda sua equipe.
Sinto-me
feliz por contar com mentes tão esclarecidas e sempre dispostas a nos emitir
seus pensamentos na direção do bem. Que a espiritualidade benfazeja continue a
lhes esclarecer. Deus é justo.
Ody
Costa Ferreira – Fragoso –
Magé/RJ.