Simpático e fluente,
estrategista habilidoso e adaptativo a situações
diversas, Divaldo é a personalidade mais popular e
requisitada pelo movimento espírita brasileiro e
mundial.
Tornou-se embaixador da Federação Espírita Brasileira,
levando o pensamento religioso e evangelizador daquela
entidade para todo o Brasil e também para o exterior,
principalmente núcleos de brasileiros temporária ou
permanentemente domiciliados em vários países da Europa
e Estados Unidos, que têm sido pontos de criação de
grupos espíritas de orientação
envangélico-mediúnico.
É também popular nos países de língua espanhola, onde
possui vasta legião de admiradores. É importante
salientar que em alguns países e cidades onde os centros
mal conseguem 20 participantes fixos, as conferências de
Divaldo atraem centenas e até milhares de pessoas.
É difícil salientar o papel que Divaldo tem exercido na
formulação e crescimento do pensamento espírita. Seu
discurso e seus livros geralmente giram em torno de
assuntos mais ou menos repetitivos, em certo tempo,
acompanhando o mesmo roteiro literário do médium
Francisco Cândido Xavier.
Não houve de sua produção mediúnica já vasta,
idéias inovadoras ou de impacto como, por exemplo, as
que o Espírito André Luiz produziu.
Poderíamos dizer que ele é, basicamente, o consolidador
do pensamento evangélico-espírita no Brasil e no mundo,
com sua decidida movimentação em prol do evangelho e da
figura de Jesus Cristo, sendo justo salientar sua
fidelidade ao trabalho de Allan Kardec.
Na qualidade de médium, ele tem, inclusive, nos últimos
tempos, entrado no campo da controvérsia científica,
dentro do horizonte histórico do Espiritismo e no
aconselhamento psicológico, seguindo a cultura moderna
da auto-ajuda.
Vem realizando seminários e debates, inclusive em
Universidades.
É, na atualidade, uma espécie de médium-maior do
Espiritismo brasileiro, depois de Francisco Cândido
Xavier, com a vantagem de sua mobilidade.
Sua presença é exigida em congressos e assembléias
mais importantes onde invariavelmente discursa como o
personagem central, seja pela sua própria qualidade como
pessoa e de conhecedor do Espiritismo, mas sobretudo,
como porta-voz do mundo dos Espíritos.
No Conselho Federativo Nacional, departamento da
Federação Espírita Brasileira, tem atuado como médium
que intermedia invariavelmente mensagens do Espírito
Bezerra de Menezes, dentro de um estilo muito particular,
dentro da variedade do perfil múltiplo com que esse
Espírito se apresenta em vários locais.
Isso não parece importar à sua legião de admiradores
nem diminuir o trabalho de divulgador incansável do
Espiritismo.
Sua obra assistencial em Salvador, Bahia, tem
repercussão internacional.
Qualquer que seja a avaliação que se faça do trabalho
de dezenas de anos desenvolvido pelo médium, não se
pode negar que por sua personalidade, pela sua
dedicação à causa espírita, Divaldo Pereira Franco
é, sem dúvida, um dos 20 mais destacados espíritas do
século 20.
Divaldo Educador (*)
Desde jovem, Divaldo Franco desejava cuidar de crianças
e já acomodava um grande número delas nas antigas
instalações da Mansão do Caminho. No sítio de Pau da
Lima, em 1956, ele, Nilson, amigos e alunos começaram,
com suas próprias mãos, a construção de Casas-Lares,
dando início ao método pioneiro no Brasil dos Lares
Substitutos. Em seguida, foram construídas Escolas,
oficinas profissionalizantes e um Centro de Saúde que
inclui um gabinete odontológico, um laboratório e uma
pequena farmácia para atendimento não só dos alunos,
como também dos seus familiares e da comunidade do
bairro.
Em dezessete Casas-Lares da Instituição, foram criados
e educados, com especial carinho, os seus filhos adotivos
- ao todo mais de 600, e a maioria com família
constituída - já lhe deram mais de 200 netos e alguns
bisnetos. Muitos desses filhos, hoje emancipados, são:
médicos, enfermeiros, professores, contadores,
administradores, industriais
Como educador, Divaldo Franco atende cerca de 3.000
crianças e jovens carentes/ano e recebeu o título
honroso de "EDUCADOR DO ANO DE 1997", pela
Academia Baiana de Educação, em Salvador
Divaldo Médium (*)
Divaldo, muito cedo, apresentou diversas faculdades
mediúnicas de efeitos físicos e intelectuais.
Em 1949, psicografou sua primeira mensagem, assinada pelo
Espírito Marco Prisco. Em 1964, foi publicado seu
primeiro livro, Messe de Amor, recebido do Espírito
Joanna de Ângelis, sua Mentora Espiritual. A partir
daí, passou a escrever sob a influência de centenas de
Seres Espirituais.
Hoje, é considerado um fenômeno editorial, sendo já
enorme a sua contribuição para a literatura da Doutrina
Espírita. Suas obras atingem recordes mundiais, pois já
publicou mais de 140 livros, num total de mais de 23.000
páginas, com mais de 5 milhões de exemplares. Cerca de
setenta destas obras já foram traduzidas para 14 idiomas
(albanês, alemão, catalão, espanhol, esperanto,
francês, holandês, húngaro, inglês, italiano,
polonês, sueco, tcheco e turco) - outras nove já estão
em processos de traduções. Muitas delas foram
traduzidas para mais de um idioma, perfazendo um total de
95, e já estão com várias edições. Catorze dessas
obras foram transcritas para o Braille.
Divaldo escreveu diversas mensagens por xenoglossia, isto
e, em idiomas que não conhecia, como: alemão, espanhol,
italiano, inglês invertido e "africans". O
livro "Hacia las Estrellas", psicografado
originalmente em espanhol, foi o primeiro livro escrito
em idioma que não o do médium, e já foi traduzido para
o português, com o título de Rumo às Estrelas.
A produção mediúnica de Divaldo apresenta grande
variedade de gêneros (prosas, poesias, crônicas,
contos, ensaios, romances, narrações, dissertações
etc.), temas (científicos, doutrinários, sociológicos,
filosóficos, psicológicos, psiquiátricos, narrativas
histórico-evangélicas, relatos da vida após a morte,
estudos psicológicos fundamentados no Evangelho e na
Codificação Espírita, abordagens de problemas do
dia-a-dia - à luz da Doutrina Espírita -, infantis,
comportamentais, mensagens etc.) e estilos literários.
Valeram-se do médium para enviar seus pensamentos,
fundamentados em Jesus-Cristo e Allan Kardec, 217 Autores
e Missivistas Espirituais, muitos deles ocupando lugar de
destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade
universais. (JR)
(*) Dados obtidos no site FELSA.
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