América Espírita – Ano X - Nº 101 – Janeiro e Fevereiro 2007
Notícias: MARCELO MOLFINO
ASSUME PRESIDÊNCIA DE “ESPIRITISMO VERDADERO” -
DIRIGENTE DA CEPA LANÇA LIVRO JURÍDICO
- CPDoc
PROMOVE LANÇAMENTO DE LIVRO SOBRE MESMER
- CEPA PRESENTE NA POSSE DE
DIRIGENTES DO CCEPA - FERGS COMEMORA 85 ANOS E CONVIDA
EX-DIRIGENTES - CDs do CONGRESSO DE RAFAELA -
CONFERÊNCIA REGIONAL EM MIAMI
Opinando
Publicações recebidas
A Palavra da CEPA
Crianças e Mediunidade
Marcelo
Inegável o
interesse pela imprensa leiga por questões espirituais. As principais revistas brasileiras,
sobretudo as duas com maior tiragem e penetração (Veja e IstoÉ), têm, volta e meia, se debruçado sobre temas
de indizível relação com a espiritualidade – característica, aliás, peculiar à
espécie humana. Afinal, todos somos espíritos, independentemente de nossas
crenças pessoais, sobretudo, se, ainda, negamos certas realidades, por
desconhecê-las. Seja, não possam mais negar aquilo
que, durante a vida, se esmeraram em duvidar e repelir.
A revista do
momento é a IstoÉ, em sua edição de n. 1942 (17.01.07). Sua capa é, textualmente: “Crianças que falam com espíritos –
Mediunidade Infantil”, com as seguintes descrições complementares: “Crescem os
relatos de meninos e meninas que conversam com os mortos. E atenção: isso pode
ser mais do que simples fantasia”, e “Paloma, cinco
anos, diz que se comunica com entidades espirituais: - Elas vêm brincar
comigo”. No interior do periódico, seis páginas (
Foi-se o tempo
em que os meios de comunicação “economizavam” na busca e consulta a fontes,
seja por falta de tempo ou ausência de recursos para viagens, etc., se bem que
a vida moderna tem, é verdade, facilitado um pouco as
coisas. Os jornalistas, em geral, apesar de suas crenças pessoais e cultura
geral própria, tem procurado dar às matérias – sobretudo as que temos apreciado
– um teor contributivo à informação necessária às pessoas, e, costumeiramente,
deixa ao leitor a oportunidade de tirar “suas próprias conclusões”. Com a
matéria em comento, não é diferente.
Abro um
parênteses para dizer que, aqui ou ali, certamente, surgirão espíritas que irão
“torcer o nariz” para a reportagem, e, mais à frente, aparecerão aqueles que,
com pinça e lupa, irão encontrar uma ou outra “inverdade” ou “atentado” à “pureza doutrinária”. Tanto pelas colocações
jornalísticas, algumas opinativas ou conclusivamente pessoais, quanto pelas
citações ou paráfrases de depoimentos ou comentários dos especialistas
espíritas consultados. Gente que assim procede, sinceramente, de minha parte,
não merece nenhum crédito. Estou, verdadeiramente, farto dos
chamados “guardiães do espiritismo”, “leões de
chácara” que estão ali, à espreita, prontos para avançar ferozmente sobre suas
“presas”, como a apontar todos os dedos para os “defeitos” dos outros (ou, como
assaz acontece, para aquilo que “julgam” ser defeitos ou falhas), e, em sua
imensa maioria, não prestam qualquer outro serviço relevante à disseminação das
idéias espíritas na Sociedade. Portanto, para que não fiquemos, aqui,
tergiversando sobre assuntos paralelos, deixemos estes companheiros de lado.
Voltando ao
tema principal – a divulgação das idéias espíritas para o público leigo,
através de poderosos veículos de comunicação – devemos, sinceramente, valorizar
este momento. Com a revista, assim como as novelas – ou, ainda, os filmes de
cinema – o relevante é que o assunto “está no ar”, motivando
leituras, comentários, conversas e, por que não, discussões acaloradas,
quando, em essência, sempre surgem os que (apaixonadamente) defendem ou
contrariam certas idéias. Tenho certeza de que, de norte a sul deste país, a
partir do “mote” sugerido pela reportagem de capa da IstoÉ, aparecerão pessoas que dirão: - Isto também
aconteceu comigo (ou, com meu filho, sobrinho, neto, o filho da vizinha, etc.).
Eu vi com meus próprios olhos. O “fulano” realmente dizia que falava com
“amiguinhos” (para nós) invisíveis.
E, como em todo contato interpessoal,
no “calor” dos diálogos, haverá os que se manifestarão de modo concorde à
existência de Espíritos, ao “retorno” dos “mortos”, às relações travadas entre
encarnados e desencarnados, à influência destes últimos nos acontecimentos da
vida, e os que afirmarão tratar-se de fantasia, imaginação fértil e continuação
de enredos de livros, filmes, ou coisas do gênero.
Da reportagem,
pinço, outrossim, algumas considerações muito válidas e oportunas:
a) a mediunidade, em caráter espontâneo, é circunstância comum
na infância, em face, principalmente, da proximidade (temporal) do espírito
encarnado com o período em que esteve no Plano Espiritual, preparando-se para o
(novo) regresso, e, portanto, possui, como que uma “maior sensibilidade”,
estando, muitas vezes, mais do “lado de lá” do que “do de cá”;
b)
a referência ao inesquecível Chico Xavier, que
teve desabrochada sua mediunidade a partir dos cinco anos de idade, serve como
parâmetro para inúmeros casos da atualidade, em que crianças vêem e conversam
constantemente com pessoas próximas ou familiares (conhecidos dela ou não,
nesta vida), e a relação que se trava é de caráter valorativo positivo, seja
porque os entes queridos só desejam “proteger”, “amparar”, ou, até, “matar
saudades”, seja em função de que muitos, na espiritualidade, recebem a
incumbência de atuar como espíritos protetores daqueles que se encontram
vivendo na matéria. Ainda assim, com a mediunidade é uma
faculdade espiritual (todos a possuímos), o exercício mediúnico irá determinar
a tendência para esta ou aquela “habilidade” mediúnica (psicografia, vidência,
audiência, intuição, clarividência, incorporação, atendimento e assistência,
etc.), a qual, se educada e orientada, poderá resultar em visíveis benefícios
espirituais (tanto para o médium, pelo exercício correto da tarefa, quanto por
parte das pessoas que recorrerem àquele);
c)
a comunidade científica ou médica,
principalmente no caso de especialistas que lidam, diariamente, com infantes,
independentemente de suas crenças íntimas, passa a ler e a estudar a matéria,
com olhos “clínicos”, para poder melhor atender sua clientela.. Antes, se
percebíamos médicos céticos, reticentes e combativos às idéias espíritas, já
constatamos que, embora em muitos casos, o ceticismo não tenha desaparecido, –
até por questões profissionais, já que a teoria deve estar, sempre que possível, amparada em experimentação – a “mera” desconfiança
ou o pontual descrédito (em decorrência do desconhecimento ou de preconceitos)
é substituída pela oportunidade de agregação de informações e, na ponta, a
definição da melhor diagnose, acompanhamento e prescrição clínica,
considerando, ainda, que nenhuma ciência é totalmente auto-suficiente,
esbarrando em barreiras que, pela imprecisão dos conceitos e pela insuficiência
de informações ou práticas, não se tenha, ainda, respostas a determinadas
questões de nossa atualidade;
d)
o termo “possessão”, usado em alguns trechos,
pelos jornalistas, embora tecnicamente não adequado, já que há, na imensa
totalidade dos casos, uma “influenciação”, um contato
motivado pelo interesse recíproco, mas não a nível de “dominação” de um (ou
uns, já que podem – e são – diversas as entidades em contato com a criança)
pelo outro, desde que, os pais ou pessoas mais próximas, de modo diligente,
possam perceber, em diálogos com os infantes, quais as características do
“amigo invisível”, se é, realmente, amigo ou não, já que, em alguns casos,
“inimigos” do passado, do outro lado da vida, buscam acompanhar aqueles que
reencarnam, para tentar influenciá-los, negativamente, ou até atrapalhar seu
livre desenvolvimento no curso da materialidade. Em todos os casos, entretanto,
de um modo mais ou menos consciente, é necessário que o encarnado “queira” a
simbiose, o envolvimento, estabeleça a parceria, por sintonia mental-espiritual
(não há “vítimas”, portanto);
e) há uma linha distintiva entre ficção e realidade, fantasia e
verdade, que se estabelece a partir de certas “revelações” que a criança, de
modo espontâneo, possa indicar. Nomes de pessoas, detalhes de lugares,
descrição de objetos, familiaridade com instrumentos musicais ou habilidades e
competências que só poderiam ser desenvolvidas com a experiência (trabalhar com
números, recitar poesias ou trechos de livros, falar outras línguas, por
exemplo), dão-nos conta de que “há um passado” e este não pode ser desprezado,
nem pela criança, nem pelos circunstantes. Por detrás do “véu do mistério” há,
sim, contornos vívidos da realidade da seqüência existencial, no conjunto das
vidas sucessivas, e o retorno à Terra configura,
também, a oportunidade de crescimento espiritual, mormente pela continuidade de
desenvolvimento de especialidades iniciadas em vidas pretéritas;
f)
a procura por instituições espíritas sérias e a
freqüência a serviços de atendimento nelas existentes é elemento importante,
tanto para a compreensão da criança e dos demais sobre o que realmente se passa
com ela, quanto para, se for o caso, o atendimento de entidades desencarnadas
que, inadvertida ou propositadamente, possam estar causando transtornos aos
encarnados, pela influência (ou presença) excessiva. Há, ainda, quem ministre
passes, como forma de esclarecimento (dos encarnados e desencarnados), e,
terapeuticamente como forma de aliviar as preocupações e a angústia que,
porventura, a família esteja experimentando, ainda
mais se considerarmos que grande parte das pessoas não tem familiaridade com a
temática e não tem instrução espiritual para “lidar” com tais questões; e,
g)
do contrário a outras filosofias, embora as
respeitemos, o Espiritismo não advoga a idéia de que crianças (e adolescentes)
devam “exercer” a mediunidade em instituições espíritas e seus trabalhos
específicos, uma vez que o organismo físico-psíquico ainda não plenamente
desenvolvido pode ser prejudicado, com risco de grandes abalos à sua saúde. Salvo casos excepcionais – como o do próprio Chico e sua dinâmica
mediunidade – mesmo sendo uma faculdade e, considerando a existência de
“flancos” para o desabrochar de ditas mediunidades, como as citadas antes –
melhor é, para a criança, a freqüência a ambientes e atividades peculiares à
sua faixa etária (educação infantil, infanto-juvenil e estudos sistematizados),
sem descurar do acompanhamento da mesma por médiuns experientes, inclusive com
vidência, para que, em um momento mais adequado e, com o preparo devido, possa
aquele ser trabalhar com sua mediunidade, segundo as balizas contidas na obra
de Allan Kardec, para o benefício de si mesmo e do
próximo.
Finalizando
este ensaio, dizemos estar alegres e satisfeitos com a escolha da Editora Três
(que publica a revista IstoÉ),
em abordar mais um assunto espírita-espiritual, com o respeito ao conteúdo
filosófico e à prática espírita, consultando, inclusive, especialistas
espíritas ligados ao tema, contribuindo, decisivamente, para um jornalismo
investigativo, independente e construtivo, porque informa e abre perspectivas,
não “fecha questões”, e permite ao leitor o exame pessoal e a seleção das
informações que melhor lhe sirvam para a vida. Parabéns à editora, aos
jornalistas e, também, a nós espíritas, que temos a oportunidade de ver as
idéias de nossa doutrina espalhadas sem a necessidade de investimento
financeiro de nossa parte.
Marcelo
Notícias da CEPA
CREAR – Consejo de Relaciones Espírita Argentino
V Jornada Argentina del
Pensamiento Espírita
El Consejo de Relaciones Espíritas Argentino, CREAR, convoca
a
Las jornadas son pensadas como un evento que se constituya en un foro amplio y
abierto a las ideas del movimiento espírita. Entre
sus objetivos está el de contribuir a generar en el Espiritismo Argentino un
movimiento de ideas que nos enriquezca como espíritas
y alimente nuestas Instituciones, como también
posibilitar el relacionamiento y la confraternización
entre los espíritas argentinos.
En esta ocasión la Jornada cuenta con el apoyo del Grupo UEA -Unificación Espírita Argentina- que el CREAR integra desde su formación
y que comparte los objetivos iniciales de esta convocatoria.
El tema elegido para desarrollar es "La sesión mediúmnica: objetivos y métodos",
considerando su importancia no solo en el progreso del espiritismo, sino tambien de sus instituciones. Creeemos
fundamental analizar y compartir las experiencias de cada institución, su fundamento
teórico y los objetivos de su práctica, fomentando un intercambio enriquecedor
basado en el respeto y el entusiasmo por aprender. Paneles y talleres
organizados con ese fin intentarán darle el marco apropiado a esta idea.
Les pedimos a todos nuestros amigos que agenden esta
fecha y se reserven un tiempo para acompañarnos en este emprendimiento que
realizamos con todo el cariño que este hermoso ideal nos contagia.
En próximas comunicaciones iremos dando detalles de temario y organizativos, poniéndonos
a disposición de cualquier sugerencia o consulta que quieran realizar.
Gustavo Culzoni
Raúl Drubich
Secretario
Presidente
CPDoc convida
Sábado 24 de fevereiro - 15:00hs
Evento CPDoc/CEPAmigos -
realizado no C.E.E. Herculano Pires a Rua Alicante
Penha São Paulo lançamento para nós
do livro " Luiz Olympio Telles de Menezes -
VOZES DO CÉU- Os primeiros momentos da Edição Kardecista
no Brasil " - Prof. Drª Magali
Oliveira
Fernandes.
Edições
Mandacaru, Livraria Cultura
e a Autora convidam para o lançamento de
VOZES DO CÉU
OS PRIMEIROS MOMENTOS
DO IMPRESSO KARDECISTA NO BRASIL
de
magali oliveira
fernandes
Às 19h - Reunião do CPDoc - discussão do trabalho de Reinaldo Di Lucia.
Domingo 25 de fevereiro - 9h - discussão da proposta do Mauro sobre curso de
espiritismo pela internet e reunião administrativa.
CEPA no CNS
A
representação da CEPA na reunião de janeiro no CNS (Conselho Nacional de Saúde
do Brasil), além de contar com Néventon Vargas, que
nos representa junto àquele órgão, esteve reforçada com a presença do 1o
Suplente Luiz Antônio de Sá.
Temas de destaque:
Residência Multiprofissional; 13ª Conferência
Nacional de Saúde; Terceirização de Gerências e Gestão do SUS; Política
Nacional de Atenção Integral a Saúde de Adolescentes e Jovens; Informes da
Comissão Nacional de Ética
Coluna do CPDoc
Espiritismo: uma
religião brasileira
A CEPAmigos
e o CPDoc promoveram interessante debate com o
professor José Luiz Santos, autor do livro “Espiritismo: uma religião
brasileira”, escrito a partir dos estudos que desenvolve na área de
representações sociais e simbolismos, analisando a cultura como dimensão do
processo social. Professor titular de antropologia da UNICAMP, fez interessante
análise da inserção do espiritismo no Brasil, que se deu por meio da elite
cultural, branca, letrada e católica, que falava francês e ocupava funções
sociais de prestígio (militares, juizes, etc.). Segundo ele, os primeiros
espíritas, principalmente os “científicos”, eram progressistas, anti-escravagistas e pró-republicanos.
Destacou que naquele contexto o catolicismo enfrentava
problemas com o império e por isso não atendia a expectativa da cultura
brasileira, que ansiava por coisas espetaculosas. Além disso, o espiritismo
surgiu em sintonia com o paradigma dominante do século XIX, o evolucionismo
teleológico, que propunha um sentido ao paraíso, o lugar perfeito para onde
natural e inexoravelmente evoluiria a sociedade.
Sustenta que, culturalmente, o
espiritismo foi uma idéia bem dirigida, que se organizou com força a partir do
Rio de Janeiro em duas correntes: a científica e a religiosa, que lutavam
politicamente pelo controle da FEB e do movimento. Segundo ele, a República criminalizou
o espiritismo, período em que os científicos tomaram a FEB, por pouco tempo. O
espiritismo se consolidou como religião quando Bezerra de Menezes assumiu a
FEB, após a Revolta da Armada e a repressão desencadeada por Floriano Peixoto.
Os científicos foram afastados e Bezerra decidiu ampliar o serviço social da
FEB, dando respostas onde o Estado estava omisso e concorrendo com as igrejas
católica e protestante pela primazia da caridade. Foi a corrente religiosa,
vinculada ao roustainguismo, que passou a influenciar
efetivamente a cultura brasileira, enquanto uma religião cristã, assentada na
caridade e em uma estrutura religiosa sui generis: uma religião de leigos, assentada em grupos
familiares, com autonomia entre os grupos e sem a hierarquia tradicional, uma
vez que o médium excluía a necessidade de intermediário eclesiástico na relação
com Deus.
Destacou como o processo de
federalização e unificação do movimento, mesmo o pacto áureo, não conseguiu
fazer a doutrinação do movimento. Sustenta que a força do espiritismo foi - e
continua sendo - a sua capacidade de conseguir avançar apesar das dissensões (ramatizismo, ubaldismo, armondismo, nova era, umbanda, racionalismo cristão, etc), inclusive incorporando uma parte desses segmentos ao
movimento unificado.
O Prof° José Luiz atribui a grande
inserção cultural do espiritismo na sociedade brasileira à psicografia e à
mediunidade receitista homeopática, efetuada
inclusive por médicos espíritas alopatas, como o próprio Bezerra de Menezes.
Destacou o papel relevante de médiuns como Batuíra e principalmente Chico
Xavier, por meio do qual a psicografia ficou mais conhecida a partir da década
de 30.
Para ele, a influência do espiritismo se consolidou a partir
do momento em que se transformou em uma religião brasileira, durante a
República e, depois no Estado Novo, em que era proibido praticar o espiritismo,
mas permitida a prática de religiões. Para fugir da repressão, os espíritas
passam a se dizer religiosos, definindo a disputa em torno da corrente
religiosa roustainguista, já dominante no movimento
federativo. Além disso, soube usar como
poucos as suas instituições filantrópicas como estratégia de enfrentamento da
repressão (primeira república e Estado Novo) e, após, como meio de legitimação
social. Ressaltou ainda a importância da criação de meios de comunicação
próprios para a difusão do espiritismo no Brasil, destacando que o processo de
expansão acabou sendo limitado pela leitura, restrita à classe média.
Tudo isso fez com que o espiritismo se consolidasse como um
movimento social de classe média, proporcionando velhos e novos sentidos
culturais.
Para ele, a cultura básica do Brasil é a católica,
fundamentada em “400 anos de catolicismo medieval, pois a reforma só chegou ao
Brasil no século XIX”. E concluiu: “se não fosse a
religião espírita o espiritismo não teria sobrevivido e se imbricado na cultura
brasileira”.
Apesar do pequeno número de pessoas que se declaram
espíritas nos Censos, a sua influência na cultura brasileira é imensa. Defende
que o espiritismo entrou e organizou concepções já existentes na sociedade
brasileira e que culturalmente é mais importante que a sua estrutura real.
O espiritismo se tornou uma religião no Brasil e se expandiu
pelo mundo por meio de brasileiros (e a dificuldade para ampliar ainda mais o
processo de expansão reside no fato de que é brasileiro demais).
Sobre a CEPA e o que ela representa no contexto do movimento
espírita brasileiro, afirmou que é preciso esperar um tempo para avaliar se não
é apenas mais uma demonstração da vitalidade da “religião espírita”. Entende
que se a CEPA tanto pode ser absorvida, recompondo o movimento religioso, como
pode ser protagonista de mudanças, criando novas possibilidades e perspectivas
para o espiritismo.
Ademar
Arthur Chioro dos Reis -
arthur@iron.com.br
- , médico sanitarista e professor universitário, 2º
vice-presidente da CEPA e membro do CPDoc.
Opinando
Desencarnou Amílcar Del Chiaro Filho
Geraldo S.Spínola, Delegado da CEPA em São Paulo, Diretor do C.E.E. José Herculano
Pires, enviou a este boletim emocionado depoimento sobre Amílcar Del Chiaro Filho, destacado líder espírita desencarnado em 30
de novembro último. Nesta página, que abrimos com o depoimento de Geraldo,
estaremos registrando outras mensagens que recordam Amílcar.
O espiritismo teve um dos seus
mais ilustres baluartes o nosso querido Amílcar Del Chiaro
Filho, da cidade de Guarulhos/SP, que, neste dia 30 de novembro/2006, deixou a
condição de encarnado, depois de passar por penoso período de enfermidade e
internação na unidade coronariana do INCOR, em São Paulo.
Nosso respeito e justa homenagem a
esse grande homem, livre pensador, trabalhador incansável e líder do
movimento com atuação em diversos Centros espíritas.
Dirigente da USE - União das Sociedades
Espíritas do Estado de São Paulo, foi diretor fundador
do Núcleo de Estudos Espíritas Herculano Pires, de Guarulhos.
Brilhante articulista, colaborador
de diversos jornais e revistas espíritas de todo o país, sua principal tarefa
como divulgador do pensamento espírita foi de radialista, produzindo e
apresentando junto com outros companheiros, diversos programas da Rede Boa Nova
de Rádio.
Amigo e sempre muito presente, era
também solicitado para ocupar as tribunas dos Centros Espíritas, bem como de
solenidades e confraternizações diversas, o que sempre fez com elevado
sentimento de zeloso prestador de serviços da causa doutrinária.
No Centro de Estudos Espíritas
José Herculano Pires, na Penha, São Paulo, o nosso Amílcar era sempre lembrado
pelas suas colocações sobre a doutrina e figura obrigatória como palestrante
nas reuniões festivas.
Um exemplo, um modelo como
estudioso do espiritismo. Contava em roda de amigos que leu e releu nada menos
de 07 vezes a Revista Espírita de Allan Kardec,
composta de 12 volumes encadernados, tendo cada volume aproximadamente 300
páginas. Sempre falava da sua vocação pelo estudo da doutrina espírita.
Amílcar teve, também, grande
destaque como intelectual. Publicou 09 obras que alcançaram grande repercussão
e valiosa contribuição à cultura. Seus livros são considerados preciosos para o
conhecimento espírita.
Encerramos dizendo: até breve
Amílcar. Obrigado por tudo que fez e produziu pela nossa doutrina, na
certeza de que sua passagem entre nós jamais será esquecida. Nossos sinceros
votos de sucesso na nova jornada que inicia hoje. Continuaremos contando com a
sua sabedoria para as atividades de divulgação que nos compete realizar.
A emoção nesse dia da sua
despedida vai muito além de Guarulhos. Estamos unidos para prestar-lhe a nossa
homenagem e manifestar nosso carinho e amor por você.
Geraldo S. Spinola
Amílcar Del Chiaro
Filho (1935/2006)
Alguns depoimentos sobre Amílcar, Delegado
da CEPA em Guarulhos, que desencarnou em 30 de novembro último
Denize de Assis Ribeiro – Guarulhos/SP.: “Um livre-pensador que sabia conviver com as diferenças,
aplicando a ética da fraternidade”.
“Conheci
o Amílcar em 1973, quando de uma visita ao Discípulos
do Evangelho, um Centro Espírita construído pelos hansenianos no interior do
Hospital Padre Bento, aqui em Guarulhos. A partir dali, passei a admirá-lo,
pois ele estava indo de bicicleta,
para o Centro e o que me surpreendeu foi que eu tinha notícias de que ele
houvera amputado a perna em 74, devido a uma infecção e ele confirmou isso.
Então, num prazo de um ano, ele fez a cirurgia, recuperação, adaptação da
prótese e já estava pedalando sua bicicleta por todos os lugares da cidade?!.
Foi o início a uma forte e bonita amizade. Embora houvesse uma diferença de
apenas doze anos de idade, ele e sua esposa, carinhosamente chamada de Nenê (Leonil), cuidaram de mim, não tão somente como enfermeiros
que eram, mas como se fora uma filha, em vários momentos de necessidade, como
foi o caso da minha gravidez. Nenê, também, alguém muito especial, abdicou
muitas vezes de horas de lazer e de descanso, para cuidar de ambos filhos com
necessidades especiais e deixá-lo livre
para os seus compromissos com o Espiritismo.
Assim
foi ao longo de muitos anos onde, juntos, programávamos, desenvolvíamos e
levávamos a efeito eventos
Abro
aqui um parênteses para dizer que, como o bem conheci,
ele era, nas palavras de amigos, cheio de poesia em seus textos, em suas obras,
mas agora, um livre-pensador que sabia conviver com as diferenças, aplicando a ética da fraternidade (L.Signates). Através dele, fui apresentada à CEPA, ao seu
livre-pensar. É preciso salientar também que ele sempre fez questão de levar a público a adesão do GEPEHP (Gr.
De Estudos e Pesquisas Espíritas Herculano Pires, fundado por ele) à CEPA, e
defensor das suas idéias, mesmo diante daqueles que não conseguem enxergar e entender o movimento cepeano. Abria,
sempre que possível, as portas da USE para apresentações da CEPA. Me ensinou que as idéias são para ser discutidas, e a
amizade deve sobreviver a elas”.
Nícia Cunha – Cuiabá/MT: “Uma
doce pessoa que sublimou todos os seus percalços”.
“O Amílcar era uma figura ímpar. Pela sua trajetória conturbada em termos de saúde e exílios
afetivos, tinha tudo para ser ranzinza, inconformado e azedo.
Entretanto, era
uma doce pessoa, que sublimou todos os seus percalços, empenhando-se nas
tarefas de auxílio e esclarecimento, seja ao microfone das rádios, seja com sua produção literária constituída de livros
biográficos, contos, artigos, etc.
Muito antes de a
palavra "alteridade" tornar-se moda no movimento espírita, o
Amílcar já vivenciava o diálogo, a convivência tolerante e fraterna - e até
mesmo interessada, pois sempre se colocava na posição de aprendiz,
embora fosse mestre.
Não se
pode falar em perda, pois como todos sabemos, nada se
perde, tudo se transforma. Mas ao nos despedirmos de seu
físico, ficamos com a certeza de que não perderemos seu espírito, pois
conhecendo sua natureza propensa ao auxílio, acreditamos que estará
por aqui, para nos ajudar a conseguir a estatura humana e moral que ele já
tinha”.
.
Iva Paula Roberta Sparano, Guarulhos/SP:
“Extraia a felicidade das coisas mais
simples e belas da vida e as aplicava em seu cotidiano”.
“Senhor de um brilhante gênio, ótimo humor e uma
simplicidade inenarrável, Amilcar deu-nos um grande
exemplo de resignação aliada a força e crença na divindade desde sua infância,
na superação da hanseníase, até o dia e hora de seu desencarne.
Amilcar extraia a
felicidade das coisas mais simples e belas da vida e as aplicava em seu cotidiano
e também com o objetivo de ajudar a aqueles que recorriam a ele, ora para tomar
conselhos, ora em busca de consolação fraternal.
Um
admirável exemplo de Ser Humano e amigo. Em ocasião de sua despedida no
Cemitério São Judas Tadeu, um antigo amigo de Amilcar
disse uma frase que resume perfeitamente a vida deste homem memorável: “ Amilcar nasceu, renasceu e
nasceu de novo!”
Luiz Fuchs, São
Paulo/SP: “Homem de profunda religiosidade, sem vincular-se aos
desvãos da religião”.
“Todos nós nos sentimos muito sensibilizados com sua partida, meu
irmão...
Você
foi um dos amigos mais sinceros que tive nos ambientes espíritas.
Feliz
você, que ascende a ambientes espirituais compatíveis com as suas
qualidades espirituais. Feliz, ainda, por que, despido das severas limitações
que esta vida material lhe impunha, está sendo muito abraçado por todos aqueles
que o amavam e o antecederam na morada do espírito. Feliz, por que reencontrará
os escolhidos de seu coração...
Homem de
profunda religiosidade, sem vincular-se aos desvãos da religião, Amílcar
torna-se exemplo para nós:corajoso no livre
pensar, lutador incansável pelos ideais espíritas e incondicional
admirador de Allan Kardec.
Jacira Jacinto da
Silva, Bragança Paulista/SP: “Contando praticamente com uma perna e uma mão
saudáveis, deu de chinelo na preguiça, na mediocridade e na vaidade.”
Seu amor
pelo seu filho... Meu Deus! Me lembro de um desabafo e
de uma confidência que me fez, cujo conteúdo estava impregnado de amor por
aquele filho; era pura doação. Abdicou de fazer coisas que adorava, como falar em público e participar de eventos
espíritas para protegê-lo! Quanto desprendimento!
A
superação das dificuldades físicas é lição de corar os mornos. Quanto trabalho,
quanta luta, quanta produção! Contando praticamente
com uma perna e uma mão saudáveis, deu de chinelo na preguiça, na mediocridade
e na vaidade.
Mauro de Mesquita Spínola,
São Paulo/SP: “Siga firme, velho poeta, sua jornada de sabedoria e poesia”.
“Suas palestras eram poesia pura, mostravam a harmonia do universo
e a beleza do espiritismo.
Toda vez
que conversava com você eu aprendia demais. Suas conversas transmitiam paz e
emanavam rimas de amor, bom-humor, esperança e amizade.
Siga
firme, velho poeta, sua jornada de sabedoria e poesia.
Continue cobrindo
o seu caminho com amor às pessoas, tanto quanto ao conhecimento, à
verdade e à justiça (você ensina sempre, na prática, que não existe amor
sem eles)”.
CREAR - Consejo de Relaciones Espírita Argentino: “2006, un año muy positivo en muchos
aspectos, alcanzando objetivos básicos de esta agrupación”
Informe de
Actividades del Consejo de Relaciones Espíritas
durante el año 2006.
Queridos amigos del CREAR y de CEPA:
Un nuevo
año está finalizando y a través de este informe queremos resumir las
actividades en las que Crear estuvo presente. Sin duda un año muy positivo en
muchos aspectos, alcanzando objetivos básicos de esta agrupación qué, como lo
expresamos en el informe de 2005, “objetivos
basados sobre todo en el acercamiento afectivo, la relación solidaria y
comprensiva entre las partes, y el progreso de las ideas espíritas
como conocimiento en evolución permanente.
Hemos
intensificado los vínculos con muchas instituciones espíritas
argentinas. El grupo conformado dentro de la UEA ha logrado afianzarse y a
partir de allí Crear va consolidando su compromiso de relacionamento.
En un clima afectivo y pluralista fuimos conociendo personas e instituciones,
visitando muchas de ellas y desarrollando un sentimiento de pertenencia, de
tolerancia y respeto por todos, comprendiendo sus luchas, sus conquistas y sus
limitaciones, que en términos generales colorean de la misma manera todo el
espectro de las sociedades espíritas actuales.
Sociedades
espíritas en general con debilidades estructurales,
llevadas adelante por pocas personas con un gran compromiso, pero que buscan
como medio de progreso el relacionamento con otros
grupos. Esta apertura es una novedad que deviene de la necesidad de transformar
las debilidades unitarias en una fortaleza grupal. Todos los espíritas nos estamos dando cuenta del valor de la unión y
la armonía, de la apertura y la tolerancia, produciendo el salto necesario que
le pueda dar solidez al espiritismo de cara a la sociedad.
Poco a
poco viejos prejuicios van dando lugar a nuevos paradigmas que borran los
límites establecidos históricamente entre distintas organizaciones, paradigmas
que mueven el eje desde lo individual hacia lo grupal, promoviendo modos de trabajo
y conducción de carácter pluralista basado en el respeto y el reconocimiento
del valor de lo diversidad.
Este
gran proyecto se vio reflejado en el Taller realizado en Sociedad Constancia,
donde participaron mas de 90 personas de distintas
corrientes doctrinarias en un clima distendido, de intercambio afectivo y en
armonía. También allí pudimos comprobar el interés general por el trabajo
grupal y la participación, sumándose instituciones de distintos lugares del
país.
Todo es
muy reciente, el entusiasmo desborda muchas veces y somos quizás demasiado
optimistas. Sin embargo podemos soñar con un espiritismo diferente, podemos
intentarlo y proyectarlo desde Argentina hacia América, involucrando mas organizaciones y personas que, en estos nuevos tiempos, sin
duda ya están preparadas para el cambio.
Crear,
como grupo de instituciones, tiene una oportunidad histórica de participar de
este cambio y a través del esfuerzo de sus integrantes ser un eslabón más de
esta cadena.
Es
cierto que internamente las instituciones tienen limitaciones y problemas y que
debemos luchar por ellos como primer medida, cada cual asumiendo sus
responsabilidades, pero la proyección, lejos de debilitarnos, fortalece los
proyectos internos y sana heridas. Dicen los especialistas que la salud mental
está relacionada directamente con la cantidad de relaciones sociales que el
sujeto tenga. Que el aislamiento en los propios problemas enferma y compartir
con otros alivia.
Ver en
los demás las luchas propias, compartir los desvelos y frustraciones, recibir
una sonrisa bienhechora y un abrazo complaciente, dar una palabra de aliento,
ayudar a desmenuzar un concepto o un método, nos estimula, nos fortifica y nos
devuelve mas respetuosos y menos intransigentes.
Debilita el juzgamiento y el personalismo y esas energías se conducen hacia
estados positivos.
Con ese
propósito CREAR invita a sostener este nuevo período y a contagiarlo entre
aquellos que aún escépticos, puedan cambiar y sumarse al trabajo.
A continuación el detalle de las actividades más importantes desarrolladas
a lo largo del año:
El día 8 de abril, se realizó la
Reunión de Comisión Directiva de CREAR, en
Miembros presentes: Raúl Drubich,
Gustavo Molfino, Dante López, Gustavo Culzoni, Juan Carlos Cenizo, Graciela Arano,
Hugo Beascochea, Lilian de Beascochea, Mabel Zanetti de Maero, Maxi Oggero.
Tal como estaba previsto
el día sábado 06 de mayo, asistimos a la reunión del grupo UEA, en la CEA, en
Buenos Aires. Representando al CREAR estaban Fernando Novello,
Antonio Bruni, Alfredo y Matías Quintana y Raúl Drubich. En esta reunión Alfredo Quintana deja su cargo de
coordinador del grupo y lo asume Jorge Moltó, de
FESBA.
El día sábado 03 de
Junio, asistimos a la reunión del grupo UEA, en
Ese mismo
día 03 de junio a las 19 hs, Raúl Drubich
presentó una conferencia en Asociación Constancia: Charla - Debate: "Transcomunicación
Instrumental: ¿las mesas parlantes del Siglo XXI?
Presentación de un caso actual de transcomunicación
y debate de las consecuencias doctrinarias de este modo de comunicación con los
espíritus.
El día sábado 29 de Julio,
asistimos a la reunión del grupo UEA, en Sociedad El Triángulo de Avellaneda. Bs.As. Se encontraban presentes por CREAR, Gustavo Molfino y Carina; Dante López y Mónica; Fernando Novello, Ricardo Guzmán y Antonio Bruni.
La institución anfitriona realizó una sesión mediúmnica
demostrativa y luego se desarrolló una reunión administrativa.
Día sábado 05
de Agosto: con motivo de recibir en
Rafaela al conjunto directivo de Luz de la Pampa, cuyos miembros participaron
de un trabajo específico este día por la tarde, se realizó una reunión de
Comisión Directiva de CREAR, por la mañana, a partir de las 9: 00 hs en Espiritismo Verdadero. En la misma se resolvió
realizar los días 25/26 de Mayo de 2007, en la ciudad de Rafaela,
Día 25/26 de Agosto: invitados por el grupo de unificación de
centros espíritas de Santa Rosa, La Pampa, realizamos
2 actividades programadas en estos días.
Para el viernes 20 Hs,
en
Para el
sábado, en la sala del Consejo Deliberante de la municipalidad de Santa
Rosa, conferencias de Raúl Drubich: "La relación entre los sexos en la familia
humana". Breve historia y desarrollo de los roles femenino y masculino en
la familia y sus consecuencias sociales; y de
Hermas Culzoni: "El concepto espiritual de la familia".
Causalidad espiritual de las relaciones familiares. Trascendencia del sentimiento
de amor. Acompañaron a los oradores los compañeros locales de Luz de la Pampa y
de Rafaela, María Elena de Drubich y Agustín Masut.
Día 05 de Setiembre partieron
hacia Miami la delegación del CREAR a
Una intensa actividad caracterizó el
viaje de nuestros compañeros participando como panelistas y en el foro de temas
libres, y también en las reuniones del Consejo Ejecutivo de CEPA, en
representación de CREAR.
Tal como estaba previsto se realizó en
la ciudad de Buenos Aires, el día sábado 14 de Octubre, el encuentro organizado
por el Grupo U.E.A. (Unificación Espírita
Argentina), donde a partir de un detallado programa de trabajo se buscó como
objetivo un encuentro pluralista que convoque todas las instituciones espíritas del país. La delegación de CREAR presente fue de
20 personas, pertenecientes a Espiritismo Verdadero, Luz de la Pampa, FYME y
Demetrio Montú.
En el encuentro en Constancia, Juan
Carlos Cenizo, presentó un CD y un cuadernillo con los temas de
El mismo sábado 14 de Octubre,
En la ciudad de Mar del Plata, se
desarrolló un Encuentro de Jóvenes Espíritas,
organizado por FESBA los días 5 y 6 de noviembre. Con presencia de jóvenes de
Espiritismo Verdadero participamos de esta nueva experiencia emprendida por la
juventud espírita de FESBA. En esta ocasión Dante
López fue invitado a dar una conferencia que se tituló “La Educación del
Espíritu” en el marco del encuentro, representando a CREAR y a CEPA.
En la ciudad de Buenos Aires, del 8 al
20 de Noviembre de 2006, CREAR a través de Raúl Drubich
en una conferencia y un panel, junto a otros compañeros que lo acompañaron,
participó de
El día 18 de
noviembre, se desarrolló una reunión del grupo UEA, en
Desde
Muchas
gracias.
Gustavo Culzoni Raúl
Drubich
Secretario Presidente
Publicações Recebidas
Neste espaço, consignamos o recebimento de
publicações espíritas enviadas a título de cortesia para a CEPA ou para o Centro
Cultural Espírita de Porto Alegre, sede de redação do boletim. Pela limitação
de espaço, o registro obedece a rodízio que permita a citação alternada de
todas as publicações eventual ou habitualmente enviadas.
A Enigmática
História de Sasha Dimitri –
Romance
mediúnico psicografado por Sarah Kilimanjaro, “pelo
Espírito Wera”. 328 páginas. Editora
Vôo Livre
Correio Fraterno – Jornal espírita da Editora Espírita Correio Fraterno do ABC. Ano 39, Nº 412, Novembro/Dezembro
2006. Reportagem de capa da edição: “Pelos quatro cantos do mundo”, destacando:
“o aumento do fluxo de brasileiros pelo mundo favorece o entendimento sobre o
que é o Espiritismo”.
www.correiofraterno.com.br .
Correio Espírita – Órgão de divulgação do
CEA-AMIC, Campinas/SP – Ano 11 – Nº 44 – Maio a
Agosto/06. Destaque da edição: “O Espiritismo em Portugal.
www.amic.org.br
.
O Mundo Moral – Livro de Sady
Figueira. Edição tipo livro de bolso, 134 páginas,
enfocando aspectos ético-morais, à luz do espiritismo. Editora Evangraf – Porto Alegre. E-mail:
evangraf.adm@terra.com.br
.