Da Redação - Agosto de 2001

O "Espiritismo em Atualização" é tema de Simpósio Gaúcho

De 7 a 9 de setembro será realizado em Pelotas-RS, o II Simpósio Gaúcho do Pensamento Espírita, no auditório do Centro Federal de Educação Tecnológica, Praça 20 de Setembro, 455. Confira abaixo a programação:
20 horas — Espiritismo: Um Diálogo Sempre Atual, palestra de Milton Rubens Medran Moreira (presidente da Confederação Espírita Pan-Americana-Cepa).
  Obs. Palestra pública, ingresso mediante entrega de 1 quilo de alimento não perecível, a ser doado a famílias carentes.
Dia 8 - 8h30 às 12h30 — Apresentação de Trabalhos.
14h30 às 18h30 — Uma Visão Atualizada da Mediunidade, com Carlos Grossini (Centro Cultural Espírita - C.C.E.P.A – Porto Alegre-RS).
A Ciência do Espírito, Sua Natureza, a Matéria e o Homem, Hélio Ribas (Sociedade de Estudos Espíritas Roberto Barbosa Ribas – Santa Maria-RS).
Atualizar ou Atualizar-se? Reflexões Acerca da Ética e da Moral Espírita, Luiz Gonzaga Jr. (Centro Espírita Fé, Esperança e Caridade – Pelotas-RS).
Projeto Grupos Autônomos de Espiritismo (GAE), Salomão Jacob Benchaya (Centro Cultural Espírita - C.C.E.P.A – Porto Alegre-RS).
Exposição de José Budó (Sociedade Espírita Estudo e Caridade - Santa Maria-RS), com tema a ser definido.
Uma Concepção Atualizada da Ação de Deus, Rui Paulo Nazário de Oliveira (Centro Cultural Espírita - C.C.E.P.A – Porto Alegre-RS).
20 horas — A Natureza Essencial do Ser Humano, Henrique Rodrigues (Belo Horizonte-MG).
Obs. Palestra pública com ingresso mediante entrega de 1 quilo de alimento não perecível, a ser doado a famílias carentes.
Dia 9 - 8h30 às 11h30 – Painel: A Atualidade do Espiritismo
Painelistas: Milton Rubens Medran Moreira (presidente da Cepa), Henrique Rodrigues (escritor e psicobiofísico), Mauro Spínola (2º secretário da Cepa), José Budó (dirigente espírita de Santa Maria-RS), Octaviano Pereira das Neves (dirigente espírita de Pelotas-RS), Conceição Advaz da Silva (delegado da Cepa em Pelotas-RS)

Fato e Comentário
A Ilusão Religiosa

As Igrejas, ao menos no Brasil, disputam a mídia, promovendo manifestações grandiosas de fé, devidamente televisionadas, exprimindo um certo espírito de concorrência. Pastores pentecostais mobilizam públicos expressivos, padres cantores e carismáticos organizam cerimônias que atraem centenas de milhares de pessoas.
Esses espetáculos promocionais seriam, à primeira vista, uma forte reação da sociedade à onda de materialismo e desmoronamento moral, com a vitória da religião e do espiritualismo.
Todavia, essa movimentação não parece se refletir de forma ponderada no tecido social, dominado pela mídia e pelo egoísmo.
O que existe é o desespero diante do medo e da fragilidade humanas, que a ciência não consegue suprir com o arsenal de remédios, terapias e formas medicinais que prolongam a vida terrena, mas que não conseguem dar um sentido à existência.
Como a filosofia recolheu-se aos aposentos de alguns pensadores sem maior expressão, restam, no conjunto social, as medidas políticas, as reivindicações de prosperidade, de trabalho, de distribuição da riqueza, certamente requisitos básicos para uma sociedade relativamente justa.
O Espírito, contudo, encontra-se isolado, medroso. A grande massa prossegue atrás de mitos, símbolos e transforma a fé na romaria de pedidos de soluções para suas doenças, seus medos e, egoisticamente, propõe soluções que, na linguagem pentecostal, “obrigariam” Deus a prover os desejos e necessidades.
Estes, aliás, avançam destemidos e agora estão promovendo “sessões de descarrego” para afastar Espíritos maus, além de prometer saúde, paz e prosperidade.
Será que os discurso comuns dos centros espíritas, o passe e o consultório mediúnico são capazes de oferecer mais do que as promessas das igrejas ?

USE - Santos debate o Novo Milênio com Semana de Palestras

De 14 a 20 de outubro a União das Sociedades Espíritas–Santos estará promovendo a 49ª Semana Espírita de Santos com o tema central Alvorada para um Novo Milênio, no Segundo Século de Espiritismo. As palestras serão sempre às 20 horas, com apresentação artística em algumas instituições. Veja abaixo a programação:
Dia 14 - Fisiologia Transdimencional, Décio Iândoli Junior, CE Ismênia de Jesus, R. Campos Melo, 312; Dia 15 - Espiritismo: Precisão e Clareza no Objetivo Existencial, Jaime Togores, GE União Fraterna, R. João Guerra, 289; Dia 16 - Segundo Século de Espiritismo. Como estamos?, Altivo Ferreira, LE Fraternidade, Av. Carvalho de Mendonça, 79; Dia 17 - O Espiritismo no Século 21. Qual o nosso papel? Mauro de Mesquita Spínola, AE Anjo Gabriel, R. José de Alencar, 9; Dia 18 - Relações Familiares e Obsessão, Suely Abujadi, CEB 30 de Julho, Av. Senador Feijó, 513; Dia 19 - A Espiritualidade Superior Traça Rumos para o Amanhã, Pedro Cavalheiro, LE Maria Máximo, R. Manoel Tourinho, 410; Dia 20 - Mecanismo de Realização da Justiça Divina, Eduardo Ferreira Valério, GE Jesus e a Caridade, R. Pará, 33.

Cartas Abertas: Inquietações Filosóficas

Recibe un fraternal saludo. En el ámbito de nuestro grupo se ha presentado unas inquietudes, las cuales considero que tu nos podrías ayudar a resolver. Las inquietudes son:
¿Cuántos y cuales son los fundamentos del Espiritismo? ¿Quién los definió y cuándo?
Resposta: Os princípios básicos do Espiritismo são: Deus, Espírito, Imortalidade, Reencarnação, Mediunidade, Evolução do Espírito, Pluralidade dos Mundos Habitados. Quem os definiu foi Allan Kardec, na elaboração do Espiritismo.
El Libro de los Espíritus apareció inicialmente con 501 preguntas, y luego se publicó con 1018. Hubo omisión en el inicial, o fue una revisión posterior efectuada por otras personas?
Resposta - Não houve omissão, mas uma circunstância. Allan Kardec elaborou O Livro dos Espíritos em 1856 e o publicou em abril de 1857 com 501 perguntas, como uma prévia da estrutura do seu pensamento. Em l860 lançou a 2ª edição, ampliada, reformulada, acumulando as experiências adquiridas.
El Libro de los Mediuns se llamó inicialmente de otra forma, igual que el Evangelio Según El Espiritismo. ¿A qué obedecieron estos cambios? Hubo omisión u error por parte de Kardec o fue de los Espíritus que inicialmente dictaron los nombres?
Resposta - O Livro dos Médiuns nasceu com esse título, em 1861 e em 1862 uma 2ª edição, melhorada e definitiva. Anteriormente, em 1858, Kardec publicou um pequeno livro “Instruções Práticas sobre as Manifestações dos Espíritos”, que continua sendo editada.
Hay hermanos que ahora están aseverando que el Espíritu está fuera del cuerpo. Esta nueva opinión de donde surge? ¿Cuál es tu opinión?
Resposta -Allan Kardec jamais disse que o Espírito estava “dentro” do corpo. Ele está ligado ao organismo por um processo de energia e vibração, e estreitamente interligado através do cérebro que é a manifestação da mente espiritual e em conjunto com o perispírito que o identifica quando está parcialmente desligado do corpo.
Si el espíritu está afuera, consideramos que habría que modificar una gran parte de la terminología usada en El Libro De Los Espíritus, ya que ella está adecuada a que en él se afirma que está dentro.
Resposta - Não encontramos em O Livro dos Espíritos essa afirmativa de que o Espírito está dentro do corpo, mas ligado a ele. Portanto, não há o que mudar nessa terminologia.
Jorge Abadia – Cali – Colômbia. E-mail: bartolomeus82@hotmail.com

O Debate no Espiritismo

Os espíritas-cristãos, quando defendem a religião espírita, costumam afirmar que ela é diferente. Não teria dogmas, rituais, cerimônias. Uma “religião light”.
Entretanto, os fatos desmentem essas afirmações. Um deles é o dogmatismo próprio de qualquer religião, que não aceita discutir suas idéias, princípios e sistemas. Falar em debate nos meios espíritas é causar repúdio.
Debater o quê? perguntarão. Para a religião espírita – como para qualquer religião – tudo está definido. O que compete ao adepto é tentar salvar a si mesmo, cumprindo os ditames estabelecidos. Os processos evolutivos da sociedade, as novas demandas sociais, a loucura generalizada diante do vazio da vida, o avanço da ciência e da tecnologia, são assuntos extramuros dos centros e da imprensa espírita.
Aqui como nas religiões cristãs, o que importa é aceitar Jesus. Ele é o alfa e ômega, o princípio, o verbo, o que salva, o cordeiro de Deus. Nosso Senhor, eufemisticamente chamado de “irmão maior”, uma expressão meramente retórica.
Não importam as diretrizes que Kardec estabeleceu para que o Espiritismo continuasse atual. Para contraditar, diz-se que “o Espiritismo está muito na frente... A ciência há de um dia alcançá-lo”. Sobre atualização, respondem: como atualizar se ainda não sabemos tudo da obra de Kardec? Essa confissão de ignorância é tomada como defesa contra “novidades”.
O debate de idéias não é apenas salutar, é imprescindível. Mas, fecham-se as portas, tampam-se os ouvidos. Horrorizam-se, curiosamente, contra a inteligência e apontam os que contrariam seus dogmas e sectarismos, como representantes do Diabo, ou melhor, das Trevas. Persegue-se um objetivo claramente salvacionista e, de alguma maneira irresponsável, apoiando-se em clichês moralistas e respostas prontas para todos os males. Afinal, o que é básico na análise da pessoa humana é que ela é culpada e, portanto, deve conformar-se.
Longe de nós propor o tumulto de confrontações que, aliás, existem entre as facções espíritas-cristãs, que questionam o poder da Federação Espírita Brasileira. O que sempre quisemos foi um canal aberto para debater o papel, a estrutura e o objetivo do Espiritismo. Em parte, conseguimos esse espaço no Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita que, entretanto, não é acolhido pelos espíritas-cristãos, mais interessados em discursos laudativos, grandiloqüentes, palavras infalíveis de médiuns e seus Espíritos-guia, a repetição “ad nauseum” dos mesmos temas, sobre a missão consoladora do Espiritismo, a implantação da Terceira Revelação, a influência dos obsessores e daí por diante.

A Verdade do Espírito não pode se limitar ao Meio Espírita - Entrevista com Sônia Rinaldi, Transcomunicadora

Quem olha para Sonia Rinaldi não imagina que por trás de sua simpatia e entusiasmo contagiantes existe uma pesquisadora séria, comprometida com a comprovação da sobrevivência pós-morte, da Transcomunicação Instrumental, a chamada TCI, que consiste no intercâmbio entre o mundo físico e o extra-físico através de uma sofisticada aparelhagem eletrônica, que inclui computadores, gravadores, telefone, todos ajustados e preparados para o diálogo entre duas esferas aparentemente incomunicáveis. Nessa entrevista, concedida por e-mail ao redator do Abertura, Eugenio Lara, Sonia Rinaldi abrange um amplo espectro de temas relacionados à TCI. Segundo ela, “é chegada a hora de os espíritas levarem a verdade do Espírito para toda a Humanidade. Mas, devem lembrar que o caminho da fé dificilmente conseguirá tal intento”.
Abertura — Você concorda com a classificação TCI e TCM (a Transcomunicação Mediúnica seria aquela comunicação obtida através de um médium e a Transcomunicação Instrumental, através de aparelhos eletrônicos)?
Sonia Rinaldi — Sim, essa classificação apontada principalmente pelo Dr. Hernani Guimarães Andrade é totalmente coerente. Entre um tipo e outro, na história há ocorrências de contatos de um tipo intermediário, quando, mesmo usando aparelhos, era ainda necessária a cooperação de médiuns para a efetivação do contato. Um exemplo clássico disto são os telefonemas recebidos por Oscar D’Argonell por volta de 1920, em que textualmente os comunicantes informavam necessitar da energia do sobrinho do Oscar. E outros exemplos mais se seguiram até o advento da eletrônica, por volta dos anos 50, quando a tecnologia terrestre começou a se aproximar, de leve, da sofisticada e avançada tecnologia disponível no Além. A partir daí sim, podemos dizer que ingressamos na TCI propriamente dita.
Esta sofisticação foi por nós percebida com clareza quando desenvolvemos um projeto científico, em condições laboratoriais, cujos resultados publicamos no livro Espírito: o Desafio da Comprovação (Ed. Elevação).
Abertura — Muitos pesquisadores da TCI têm formação espírita como você, no entanto, ela sempre foi vista com uma certa reserva pelo movimento espírita, principalmente pelos médiuns. Há quem imagine que essa nova tecnologia irá substituí-los. Como você vê isso? Ignorância, desinformação, preconceito?
Sonia Rinaldi — Os pioneiros, no Brasil, da TCI, da década de 70, não eram espíritas. O que, claro, não importa, pois a comunicabilidade com os que partiram vale para todos. Quanto ao meio espírita, achar que a tecnologia pode tirar a importância dos médiuns, é algo muito relativo. Há que se considerar aí muitos pontos. Entre eles: que a verdade do Espírito não pode se limitar ao meio espírita — em minha opinião, talvez já chegou a hora de levar essa realidade para toda a Humanidade, e nesse ponto, há que se lembrar que a maciça maioria das culturas não admite a “sobrevivência”, da mesma forma que nós espíritas. Então, uma forma veemente de se chegar, de forma abran-gente, a todos, talvez seja através da Ciência, e não do ponto de vista religioso. Digamos que a Ciência é universal e, através dela, podemos carrear a verdade do Espírito para todos. Aliás, vale aqui lembrar uma frase fantástica de Kardec: “Quando do alto de suas cátedras, os sábios proclamarem a existência do mundo espiritual e sua participação nos fenômenos da vida, eles infiltrarão o contraveneno das idéias materialistas”.
Essa frase tem nos servido de guia para nossa pesquisa científica acerca do fenômeno das vozes. Assim, como se vê, os espíritas devem ver a TCI como uma aliada. Um exemplo bem interessante da união entre TCI e sessão espírita tradicional ocorreu quando de nossa estada em Campo Grande, quando nos sentamos com nosso computador (notebook) na mesa ao lado de três excelentes médiuns. Ocorreu algo incrível: contatos anunciados no meu computador confirmavam o que os comunicantes escreveriam através da psicografia. O relato completo dessa ocorrência está no nosso livro O Além da Esperança.
Abertura — Segundo a teoria espírita, para que uma inteligência extra-física intervenha no mundo físico há necessidade de um elemento intermediário, energético, que os chamados médiuns possuem em profusão. A TCI dispensa o médium, mas não dispensa esse elemento intermediário. Concorda com isso?
Sonia Rinaldi — Concordo plenamente. A TCI envolve algum tipo de bioenergia, que somada ao psicossoma do transcomunicador é, ao que tudo indica, o dial (elemento sintonizador) da faixa de comunicantes do Outro Lado.
Agora, há que se notar que esse “psicobiofísico” de cada um, nada tem a ver com mediunidade. Infelizmente, nesses 150 anos de Espiritismo, houve muito pouca pesquisa científica. E aí, me parece, existem dois lados responsáveis: de um lado, justamente os espíritas que enveredaram pelo lado religioso da Doutrina e se esqueceram até do modelo proposto pelo codificador, que tinha sim, alma de pesquisador — e assim relegando para segundo plano os avanços e confirmações que a Doutrina poderia já ter levantado. E de outro lado, os cientistas, que de forma geral, devido a sua formação acadêmica e a própria personalidade, vêem as coisas do Espírito como um tabu.
O que temos buscado é juntar as duas pontas, e felizmente, temos conseguido. Atraímos a atenção de cientistas respeitáveis para que eles autentiquem o fenômeno das vozes e imagens. Fizemos muitos testes de gravações sob as vistas de acadêmicos, com sucesso. Toda investigação séria, acerca de fenômenos espiríticos, só irá abrir caminhos para a disseminação do Espiritismo, sobretudo junto aos céticos, agnósticos, materialistas e religiões que negam a realidade do Espírito.
Abertura — É possível ser pesquisador da TCI e ser materialista? Há materialistas interessados no estudo da TCI? O que a Igreja pensa a respeito, notadamente os jesuítas?
Sonia Rinaldi — O fenômeno do intercâmbio com o Além vale para qualquer ser humano, independente de seu credo, pois a verdade é que sobrevivemos após a morte, e isso não é privilégio de segmentos específicos. Assim, um materialista tem na TCI uma possibilidade de comprovação pessoal, diferentemente dos fenômenos espiríticos subjetivos (dentre eles, o mediúnico) que pode derrocar seu ponto de vista da inexistência de vida depois da morte. Quanto à Igreja, temos o caso isolado do querido Padre François Brune, francês, que corajosamente enfrenta muito ataque de colegas por apoiar a TCI. No Brasil a Igreja jamais se manifestou e dificilmente o faria, pois a TCI traria inquietações sobre alguns postulados.
Abertura — As inteligências comunicantes do mundo extra-físico possuem tecnologia que possibilite o acúmulo de ectoplasma, dessa energia vital, necessária para o intercâmbio entre o físico e o extra-físico, como uma bateria, uma usina geradora de energia?
Sonia Rinaldi — Como mantemos o caráter científico em nossa pesquisa, não falamos de nada que não possamos comprovar ou evidenciar. Sua afirmação advém de leituras diversas, porém, ainda não temos nenhum comentário nessa linha por parte dos comunicantes, o que nos leva a nos abster de comentar. Além disso, o processo pelo qual eles imprimem os áudios, diverge totalmente daquilo que as pessoas imaginam. Vimos isso através de árdua pesquisa, repetida à exaustão.
Abertura — Num futuro distante, talvez não tão distante, se conseguirmos manipular essa forma sutil de matéria através de aparelhos eletrônicos, será possível a comunicação entre encarnados e desencarnados, da forma mais natural possível, como fazemos hoje através da telefonia, televisão e outras formas de comunicação?
Sonia Rinaldi — O avanço do intercâmbio interplanos depende pouco de nossa tecnologia, pois se assim fosse, diria que quase nada ocorreria. Talvez o item primordial do qual depende realmente os avanços seja a moral e a ética do ser humano. Observo nesses 13 anos de pesquisa que os comunicantes são cautelosos. Um intercâmbio pleno e de abrangência mundial deverá ocorrer sim, um dia. Quando o homem se fizer mais digno disso. Inclusive, tanto é real a possibilidade que você levantou que, nós, no Brasil, estamos à frente de uma verdadeira revolução em termos de intercâmbio com os falecidos: desde maio desenvolvemos tecnologia para contatos por telefone, que permite o diálogo, fluência e vozes de qualidade. Já gravamos até este mês de agosto, 53 telefonemas com o Além, sendo que desses, apenas quatro foram feitos por mim. Todos os demais são de pessoas que perderam um ente querido, e o que fizemos foi colocá-las em contato através de nossa estação, com esses falecidos de forma que elas conversassem. Aí surge a questão àqueles que menosprezam a TCI: será que a possibilidade de dialogar com os queridos que se foram, pelo telefone, recebendo detalhes pessoais e podendo reconhecer a voz, significa pouco? Estaremos divulgando sobre isso no momento correto.
Abertura — A TransInternet ainda está muito longe de nossa realidade? Você arriscaria uma projeção de anos, décadas talvez?
Sonia Rinaldi — TransInternet? Isso não existe, pois os contatos de Lá para Cá não são carreados por portadora, mas por outra forma de manipulação do som (no caso dos áudios) e fótons (no caso das imagens). As ações são individuais. Quanto a uma possível expansão via Internet, o que não me parece absolutamente possível, se chocaria com o que comentei acima, pois o avanço do intercâmbio parece no aguardo da evolução moral do homem. Seria muito inocente cogitar de uma expansão súbita, pois temos que lembrar que ela, acima de tudo, tem um alto risco, como a de trazer comunicantes de baixo nível, implodir conceitos pessoais de diferentes culturas etc...
Abertura — Mesmo com toda a seriedade e o critério científico dos pesquisadores da TCI, dá para notar uma certa dose de misticismo entre alguns deles. A Metascience, por exemplo, fundada pelo engenheiro americano George Meek, apesar de se apresentar como uma fundação de caráter científico, trazia em seu bojo um discurso próximo aos adeptos da New Age, da Nova Consciência Cósmica e outras correntes espiritualistas do ramo. Como você vê a convivência de uma mentalidade científica com a mentalidade mais intuitiva, religiosa? Essa convivência é perniciosa?
Sonia Rinaldi — O engenheiro Meek fez o possível e o impossível para disseminar a TCI num esforço hercúleo. Porem, como bom americano, desconhecia preceitos básicos de nossa Doutrina. Então, vejo muitos colegas que, anteriormente, tinham uma religião qualquer, e ao descobrirem a TCI, ficaram tão maravilhados que meio que metem os pés pelas mãos. A Metascience não existe mais. Quem deu continuidade ao trabalho dele, e de quem prefiro omitir o nome, é talvez o único no meio internacional que tem essa tendência meio para o místico e nebuloso. Vejo que são muito poucos os que teriam hoje em dia essa mentalidade, pois a nível internacional, nossa influência para direcionar a pesquisa no rumo da Ciência Oficial é muito forte. Hoje existe a INT-P, uma união de países em torno da pesquisa e o objetivo primordial é autenticar o fenômeno no meio acadêmico. Como vê, você abordou a exceção e não a regra.
Abertura — O fenômeno das vozes reversas, no atual estágio de experimentação, seria um fato incontestável, cientificamente comprovado?
Sonia Rinaldi — Sim, e não é o único. Fizemos testes e os publicamos no livro que citamos na primeira questão, com gráficos e resultados que comprovam a realidade das vozes reversas. Elas são importantes porque não há na Terra qualquer tecnologia que possibilite a gravação de áudio de trás para frente e em camadas - como necessariamente ocorre com as vozes paranormais reversas.
Abertura — E para finalizar: pode-se dizer que existe uma confluência nos vários ramos do conhecimento (TCI, Física Quântica, TVP, Engenharia Genética) em relação à admissão de que existe algo além da matéria e que esse algo sobrevive aos processos entrópicos? A ciência caminha para essa constatação? O Espiritismo tem dado a sua contribuição nesse campo do conhecimento?
Sonia Rinaldi — Embora sejam poucos no mundo os cientistas realmente abertos a pesquisas inovadoras como as que beiram a questão da sobrevivência após a morte, no Brasil não enchem uma mão, por exemplo — o fato é que trabalhar com acadêmicos tem uma vantagem: são muito lógicos. Tão logo se tenham provas incontestáveis endossadas por um deles, que tal pesquisa e investigação seja publicada em revista científica de peso e internacional, e se figurar no Scientific Citation Index, digamos que o trem da evolução se botará a andar. Por hora, há esforços isolados, mas significativos. É questão de tempo. A comprovação da vida depois da morte há de se estabelecer neste nosso século. É nessa abrangência que eu penso que os espíritas deveriam tarbalhar. Gostaria de encerrar com uma frase que me foi dita por um espírita muito respeitado: Stig Ibsen, agora falecido, mas que foi o dono da conhecida Livraria Boa Nova. Disse-me ele certa vez: “Sonia, é hora de tirarmos o Espiritismo de dentro dos centros espíritas”. Num primeiro momento, achei isso sem sentido. Mas, em seguida percebi, e lhe dei razão. É chegada a hora sim, de os espíritas levarem a verdade do Espírito para toda a Humanidade. Mas, devem lembrar que o caminho da fé dificilmente conseguirá tal intento. Como nossa Doutrina está embasada em três pilares, sendo um deles, justamente o científico, aí há que estar a chave.
n A Transcomunicação Instrumental, ou seja, os contatos com os Espíritos através de aparelhos eletrônicos, embora pareça uma novidade para muitos, é uma pesquisa que já tem mais de 100 anos. Segundo os historiadores, Thomas Edson teria sido o primeiro a cogitar da possibilidade de contactar os mortos, quando disse que se ele conseguisse criar um aparelho sutil o suficiente para que pudesse ser manipulado pelos que já partiram, o intercâmbio ocorreria.
n Ele não criou tal aparelho, mas deve ter conversado muito sobre essa possibilidade com o brasileiro, também inventor, Dr. Landell de Moura, quando este morou nos EUA.
n Dr. Landell, padre e inventor, ao voltar ao nosso País, chegou a ser visto com uma “caixinha” que mantinha no bolso da batina, e com a qual falava em italiano. Teria sido esse equipamento o primeiro da TCI? Talvez. Mas outros mais tentaram nas décadas seguintes, sendo que só com o advento da Eletrônica é que os contatos interdimensionais começaram a se firmar, ou seja, a partir dos anos 50.
n A partir de 1988, um pequeno grupo composto pelo Dr. Hernani Guimarães Andrade, sua assistente, Profª. Suzuko, mais Sonia Rinaldi e Fernando Machado, iniciaram experimentos de TCI no IBPP – Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, em São Paulo. O Dr. Hernani foi quem introduziu em nosso País, o assunto TCI, em 1974.
n O quarteto inicial trabalhou durante dois anos, quando em 1990 Dr. Hernani mudou-se para o interior de São Paulo – e Sonia Rinaldi e Fernando Machado deram continuidade aos experimentos.
Naquele ano, foi oficializada a Associação Nacional de Transcomunicadores (ANT), que tem dois objetivos primordiais:
3 Levar o consolo àqueles que perderam um ente querido, por poder ouvi-lo;
3 Comprovar cientificamente a veracidade da sobrevivência após a morte física.

Fonte: Site da ANT

Associação Nacional de Transcomunicadores - C.P. 67.005 - 05391-970 – São Paulo – SP. Site: http://www.geocities. com/Athens/Acropolis/9045/
n Obras de Sonia Rinaldi
3 O Além da Esperança (Ed. ANT)
3 Transcomunicação Instrumental, Espiritismo e Ciência (Ed. DPL)
3 Contatos Interdimensionais
(Ed. Pensamento)
3 Espírito, o Desafio da Comprovação
(Ed. Elevação)
3 Transcomunicação Instrumental - Contatos com o Além por Vias Tecnológicas (Ed. Catavento)

n Cadernos de TCI (informativo)
http://eureka.ya.com/cadernostci/cadernos.htm
n Outras obras
3 A Transcomunicação Através dos Tempos - Hernani Guimarães Andrade
(Ed. FE)
3 Transcomunicação Instrumental - Karl W. Goldstein (Ed. FE)
3 Os Espíritos se Comunicam por Gravadores - Peter Bander (Edicel)
3 Transcomunicação - Locher/Harsch
(Ed. Pensamento)

O Ano do Voluntário

A ONU estabeleceu 2001 como o Ano do Voluntário. A iniciativa é oportuna por despertar a necessidade da pessoa de sair do próprio egoísmo, para relacionar-se com os outros e, juntos, realizarem uma importante tarefa no âmbito da política, dos direitos humanos, da ecologia, da saúde, da assistência social, enfim, do entrosamento com a comunidade.
Tem-se falado muito em cidadania. Às vezes parece que ser cidadão é apenas protestar, reivindicar direito reais e até imaginários. Mas se isso é um direito, é no reverso da medalha que a cidadania se reveste de importância social positiva, isto é, na participação em atividades que redundem em benefícios de comunidades particulares e em geral.
Nesse sentido, é preciso acentuar que o movimento espírita brasileiro sempre se caracterizou pelo serviço gratuito ao semelhante. Entretanto, embora a extensa folha de serviço que pessoas e instituições espíritas apresentam, beneficiando milhares, talvez milhões de pessoas em todo o Brasil, é forçoso reconhecer que a participação pessoal dos espíritas é bem pequena, recaindo o peso das atividades sobre os ombros de um quadro reduzido de pessoas.
Embalado pelo lema “Fora da Caridade não há salvação” que Allan Kardec adotou de forma ampla e no campo maior das idéias, como reação ao “fora da igreja não há salvação”, o movimento espírita fixou-se no aspecto benemerente do pensamento kardecista criando, desde logo, como ele o fez, aliás, serviços de amparo aos necessitados.
Proliferam pelo País creches, sanatórios, asilos, clínicas, escolas, dispensários, hospitais, erguidos em nome do Espiritismo, exigindo a colaboração constante de adeptos, para que essas iniciativas não decaiam para a ineficiência e, em muitos casos, posicionando-se contra os princípios do Espiritismo, no campo da ética, da eficiência e de uma relação positiva entre o custo e o benefício.
Naturalmente Voluntário
O sentido da vida terrena, desenhado pela teoria kardecista, nos mostra a existência terrena como uma oportunidade de desenvolvimento de qualidades pessoais e superação de atitudes conflitantes na construção do destino. Ora, diante dessa abertura única, seria natural que se esperasse que os adeptos da Doutrina tentassem superar o egoísmo e encontrassem, na participação ativa e no serviço ao próximo, um caminho apropriado para alcançar a meta de aperfeiçoamento que supostamente todos temos antes de encarnar.
Mas a realidade é diferente. Segundo se propala no Brasil, existiriam cerca de 10 milhões de espíritas, índice baixo num universo populacional de 150 milhões de pessoas, mas sem dúvida expressivo. Entretanto o voluntariado é bem reduzido, podendo ser estimado em 0,5% dos espíritas, ou seja, 500 mil voluntários em todo o País.
A razão maior dessa situação é a falta de um embasamento de idéias.
Todos os reais voluntários, no campo das modificações do ambiente social, são pessoas que adotaram uma idéia, seja ela qual for, que as motiva para dar seu tempo, seu talento e sua ação em favor de uma causa.
A causa espírita, naturalmente, não se exaure no assistencialismo, aliás, em franca decadência. A causa espírita importa na mudança da sociedade, como determinou Kardec. E, essencialmente, se muda a sociedade através das idéias.
E o exemplo é também a melhor forma de influenciação. E se o Espiritismo que Kardec nos legou se propõe a subsidiar as mutações sociais, o exemplo de dedicação, abnegação e interesse real e sincero pelas mudanças deverão partir dos que se dizem e afirmam espíritas.
Não estamos aludindo ao fato de que os espíritas precisam ser bons, como se divulga. Mas que os espíritas precisariam ser ativistas do bem comunitário, da atuação positiva, quebrando o vínculo milenar do egoísmo que é, segundo O Livro dos Espíritos, a base de todas as distorções humanas e sociais.
Ser voluntário é um passo na direção da superação do egoísmo e da visão humanista e social, que é uma condição básica para o real desenvolvimento das potencialidades da alma.
Dentre os muitos equívocos do cristianismo está a concepção univivencial da alma e, por conseqüência, o desejo pessoal de salvação a qualquer custo, diante da perspectiva do além-túmulo apresentar o quadro fatal das penas eternas.
Entretanto, a salvação era e é apresentada numa perspectiva extremamente egoísta, como se cada pessoa fosse uma unidade à parte do coletivo, das comunidades. Essa salvação diz respeito apenas à própria pessoa. Chegou-se a pressupor, em conseqüência, que uma vida inteira no ócio da oração e do claustro, promoveria a alma para o céu. Tanto quanto vemos uma multidão de pessoas, nas faixas do pentencostalismo evangélico, caminhar atrás de benefícios imediatos, fustigando a divindade a prover-lhe de benesses, a custo de doações às igrejas e orações, cantos e cerimônias de louvor a Jesus.
Jesus de Nazaré foi mais enfático e decisivo: aquele que quiser o maior que seja o servidor de todos. Ou seja, que saia do egoísmo e atue positivamente no meio ambiente.
A concepção espírita da evolução do Espírito e da reencarnação retira qualquer propósito imediatista e salvacionista. Entretanto, a desfiguração do pensamento de Allan Kardec, faz que também no espiritismo cristão, os centros se transformam ora em pronto-socorros, ora em locais de oração e propugnam uma salvação pessoal, não criando comunidades voltadas para a doutrina em seus objetivos maiores. Por isso, é bem reduzido o interesse e a tendência para ser voluntário na divulgação doutrinária, que, segundo palavras do Espírito Emmanuel pelo médium Chico Xavier, é a maior caridade que podemos fazer.
Não há preocupação de tornar os freqüentadores dos centros em espíritas, no sentido exato dessa adesão conceitual aos princípios doutrinários, o que pressupõe abertura mental, disposição para atualização vivencial. Haja visto que a maioria dos que se sentam nos salões dos centros, não consegue introduzir seus filhos no pensamento kardecista, talvez porque eles mesmos não o fazem.
O gosto de ajudar
Não há impedimento real para que a pessoa se torne voluntário. A desculpa do estresse do mundo atual que seria a base da indisposição para o trabalho voluntário, realmente é leviana.
Diariamente vemos que para afastar o estresse, pessoas de são a atividades puramente de lazer, num processo hedonístico que, por fim, leva ao tédio, pois o lazer pelo lazer, repetitivamente, cria outro tipo de stress, uma vez que ninguém pode fugir de si mesmo.
Poucos compreendem que o trabalho voluntário é também uma forma de relaxamento e combate ao estresse. Isso porque o contato com problemas e situações de outras pessoas é exercício de canalização de energias, revigorando o Espírito.
A adesão ao voluntariado, no campo de quaisquer atividades positivas e úteis, deve ser iniciada desde muito cedo. O gosto de ajudar, a iniciativa de participar, de construir e dar de si mesmo, desenvolvidos desde a mais tenra idade criam condições mentais e físicas, de relacionamento e visão mais ampla da vida.
Dificilmente veremos quem participa voluntária e alegremente, porque o voluntariado tem que ser feito com prazer, de costas para a vida, quando envelhece. Em Santos, na orla da praia, vemos dezenas, milhares de homens e mulheres relativamente saudáveis, apesar da idade, sentados em suas cadeiras olhando o mar e a praia. Sintomaticamente ficam de costas para a vida barulhenta e dinâmica da avenida onde transitam pessoas, veículos e a cidade se movimenta.
Quando a velhice chega e faltam alicerces de ideal, a pessoa decreta uma espécie de morte branca, cessando seu desejo de participar, de criar, como se ter trabalhado 30 ou 40 anos ou ter 60 ou 70 anos de vida física fosse o limite da existência.
Outros tantos se fossilizam nos jogos de bingo e outras atividades sem importância para a vida, morrendo antes da morte.

Lar Veneranda inaugurará Centro Cultural e de Ensino

No dia 15 de setembro, às 15 horas, a Comunidade Assistencial Espírita Lar Veneranda vai inaugurar o “Edifício Jaci Regis”, construído na Av. Francisco Glicério, 261, em Santos-SP, constituindo-se num centro de cultura geral e da doutrina kardecista e ensino profissional para adolescentes.
A obra, com 1 400 m2 de área construída, foi iniciada em 1994 e custou cerca de R$ 600.000,00, conseguido pelo esforço de seus voluntários.
O terreno foi doado pela Sra. Lídia Couto. O projeto arquitetônico é dos arquitetos Lídia Ventura Regis e José Santana, a responsabilidade técnica do engenheiro Paulo Manuel Varela Casasco, todos voluntários.
Centro Cultural
No andar térreo, haverá espaço para exposições culturais, de artes plásticas e outras, espíritas ou não. Estará funcionando também um espaço para venda das obras de Allan Kardec e outros livros espíritas. Há também um amplo salão para festas.
Sede do ICKS
O Instituto Cultural Kardecista de Santos (ICKS) ocupará o primeiro pavimento, com salão de conferências, sala de estudo e escritório. A instituição desenvolverá um programa de estudos e pesquisa doutrinária kardecistas, como extensão cultural doutrinária do Lar Veneranda.
Ensino Profissional
O Centro de Ensino Profissional ocupará o terceiro e o quarto pavimento, com oito salas de aula, onde serão ministrados cursos a serem criados a partir de 2002, destinados à formação profissional de adolescentes de ambos os sexos, gratuitamente.
Homenagem a Kardec
No saguão de entrada haverá homenagem a Allan Kardec, com a fixação de um busto, obra da escultora Emilia Portela Perrone, e os dizeres “Allan Kardec - Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869) - Fundador do Espiritismo.
O Conselho Administrativo da Comunidade decidiu dar ao prédio o nome de Jaci Regis, presidente do Conselho Administrativo desde 1962, tendo sido também presidente executivo, de 1962 a 1994.

VII SBPE

Neste mês de agosto o VII Simpósio Brasileiro do Pensamento Espírita (VII SBPE), que acontece de 11 a 14 de outubro em Cajamar-SP, tomará sua feição definitiva.
Até o dia 31 de agosto, os autores enviarão seus trabalhos, que serão imediatamente impressos, formando um livro, correspondendo aos Anais do simpósio e que será vendido no seu início.
No fim de agosto também teremos o número exato de inscrições, passando à fase de distribuição pelos aposentos.
Será também elaborado o temário final, programas de entretenimento e outros detalhes que darão o formato do evento.
Participantes de Outros Estados
Os participantes de outros estados devem comunicar o vôo e a hora de chegada para que possamos providenciar o translado para Cajamar.
Inscrições Ainda Estão Abertas
As inscrições continuam abertas. Entre em contato conosco, via e-mail: kardecista@ uol.com.br ou envie correspondência para o Instituto Cultural Kardecista de Santos, R. Evaristo da Veiga, 211, CEP 11 075-661 - Santos.
Como Chegar
Publicamos o mapa de orientação para os que forem de automóvel. Conforme se vê, será necessário trafegar pela Via Bandeirantes até o Km 49,5 e fazer o retorno para a pista da Via Anhanguera, sentido interior-São Paulo. Telefone do Instituto Cajamar (11) 4599-907
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